quarta-feira, 13 de julho de 2011

Governo diz que encontrou um "desvio colossal" nas contas públicas

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou na terça-feira à noite perante o Conselho Nacional do PSD que o seu Governo encontrou um "desvio colossal em relação às metas estabelecidas" para as contas públicas.


De acordo com um dos elementos presentes na reunião do Conselho Nacional do PSD, que decorre num hotel de Lisboa, Passos Coelho reiterou que o Executivo não se vai queixar da "herança" do PS, mas não deixou de fazer uma observação sobre o estado das contas públicas portuguesas.


Segundo a mesma fonte, o primeiro-ministro e presidente do PSD afirmou que os membros do seu executivo ficaram "surpreendidos com o desvio que encontraram em relação ao que o anterior Governo dizia", acrescentando que se trata de "um desvio colossal em relação às metas estabelecidas".


Bancos pode inverter "excessivo aperto do crédito"
O primeiro-ministro e presidente do PSD considerou na terça-feira à noite que há condições para os bancos inverterem o que apelidou de "excessivo aperto do crédito" e afirmou que o Governo estará atento a essa matéria.


Esta posição foi assumida por Pedro Passos Coelho perante o Conselho Nacional do PSD, num hotel de Lisboa, de acordo com um dos elementos presentes na reunião deste órgão máximo entre congressos.


Segundo a mesma fonte, o primeiro-ministro fez alusão ao valor de 12 mil milhões de euros do programa de assistência financeira a Portugal destinados à banca.


Nomeações só depois de novo regime legal 
O primeiro-ministro e presidente do PSD, Passos Coelho, afirmou na terça-feira à noite que o essencial das nomeações públicas por parte do Governo só vai ocorrer depois da entrada em vigor de um novo regime legal.


Pedro Passos Coelho fez esta afirmação perante o Conselho Nacional do PSD, segundo o relato de um dos presentes nesta reunião do órgão máximo partidário entre congressos, que decorre num hotel de Lisboa.


O primeiro-ministro disse também aos conselheiros nacionais do PSD que não vai escolher "amigos, colegas, parentes" para ocupar cargos, mas sim "os mais competentes", independentemente da sua filiação partidária.


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