Os «grandes traficantes» são o principal problema do uso e consumo de drogas, que seria travado se aqueles fossem metidos na cadeia, afirmou à agência Lusa o perito de Medicina Legal, José Pinto da Costa.
Após 10 anos de vigência da lei de descriminalização do consumo de drogas, o também professor anuiu que, efectivamente, «não adianta nada meter os toxicodependentes nas cadeias, mas sim os grandes traficantes», mas esses são «difíceis» de apanhar.
Além disso, «enquanto vivermos subjugados à religião liderada por nosso senhor o dinheiro, o tráfico de droga vai imperar», apontou.
É que «um traficante ganha em cinco minutos o que um homem auferiria em 100 anos de trabalho honesto», justificou.
Segundo os dados divulgados este mês pelo Instituto da Droga e Toxicodependência, existem em Portugal cerca de 40 mil pessoas que estão a fazer algum tratamento relacionado com consumo de drogas e outras 15 mil em programas mais exigentes.
Estes são dados que inquietam Pinto da Costa, mas o álcool preocupa-o mais, porque essa é uma «droga por excelência que existe em Portugal desde o período neolítico» e nós «usamos e abusamos dela».
E para provar esta teoria lembrou que «D. Afonso Henriques fazia um jeitinho no álcool, mas não me parece que desse uns chutos», ironizou.
Assim, o médico legista, que esta quarta-feira à noite proferiu uma conferência em Esposende subordinada às temáticas do álcool e da toxicodependência, apontou que os jovens «têm que ser informados» sobre o mundo que os rodeia, para que «possam escolher em liberdade o caminho que devem seguir».
Mas, «infelizmente, hoje a sociedade tem poucos valores», o que acaba por se reflectir no modo de estar e na forma de viver de muitos jovens na actualidade.
Por outro lado, o consumo de álcool em idades mais precoces também «deriva da educação que têm em casa», sendo que em muitos pontos do país «os pais estão embriagados logo pela manhã e os filhos também vão nesse estado para a escola», lembrou.
Apesar de reconhecer que o esclarecimento acerca dos malefícios do álcool e das drogas é importante junto dos adolescentes, acaba por ser «muito mais eficaz junto» das crianças, e é aí que deve começar a sensibilização.
A terminar, e em jeito de ironia, o professor deixou um conselho: «Quem não quiser morrer do coração, mas quiser morrer do fígado, deve beber muito álcool».
Após 10 anos de vigência da lei de descriminalização do consumo de drogas, o também professor anuiu que, efectivamente, «não adianta nada meter os toxicodependentes nas cadeias, mas sim os grandes traficantes», mas esses são «difíceis» de apanhar.
Além disso, «enquanto vivermos subjugados à religião liderada por nosso senhor o dinheiro, o tráfico de droga vai imperar», apontou.
É que «um traficante ganha em cinco minutos o que um homem auferiria em 100 anos de trabalho honesto», justificou.
Segundo os dados divulgados este mês pelo Instituto da Droga e Toxicodependência, existem em Portugal cerca de 40 mil pessoas que estão a fazer algum tratamento relacionado com consumo de drogas e outras 15 mil em programas mais exigentes.
Estes são dados que inquietam Pinto da Costa, mas o álcool preocupa-o mais, porque essa é uma «droga por excelência que existe em Portugal desde o período neolítico» e nós «usamos e abusamos dela».
E para provar esta teoria lembrou que «D. Afonso Henriques fazia um jeitinho no álcool, mas não me parece que desse uns chutos», ironizou.
Assim, o médico legista, que esta quarta-feira à noite proferiu uma conferência em Esposende subordinada às temáticas do álcool e da toxicodependência, apontou que os jovens «têm que ser informados» sobre o mundo que os rodeia, para que «possam escolher em liberdade o caminho que devem seguir».
Mas, «infelizmente, hoje a sociedade tem poucos valores», o que acaba por se reflectir no modo de estar e na forma de viver de muitos jovens na actualidade.
Por outro lado, o consumo de álcool em idades mais precoces também «deriva da educação que têm em casa», sendo que em muitos pontos do país «os pais estão embriagados logo pela manhã e os filhos também vão nesse estado para a escola», lembrou.
Apesar de reconhecer que o esclarecimento acerca dos malefícios do álcool e das drogas é importante junto dos adolescentes, acaba por ser «muito mais eficaz junto» das crianças, e é aí que deve começar a sensibilização.
A terminar, e em jeito de ironia, o professor deixou um conselho: «Quem não quiser morrer do coração, mas quiser morrer do fígado, deve beber muito álcool».
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