A magnitude do potente sismo registado, esta sexta-feira de madrugada, ao largo da costa nordeste do Japão foi revista de 7,9 para 8,8, informou o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS).
O primeiro sismo, seguido de, pelo menos, quatro réplicas, foi registado às 14h46 locais (05h46 em Lisboa), a 179 quilómetros a leste de Sendai, ilha de Honshu, e a 382 quilómetros a nordeste de Tóquio, informou o USGS, citado pela agência Lusa.
Autoridades accionaram alerta de tsunami. Já existe registo de vários feridos e grandes ondas já atingiram a costa de Sendai, no nordeste do país, de acordo com a agência Kyodo.
O alerta de tsunami foi, entretanto estendido a outros países, nomeadamente a Papuásia, as ilhas Maluco, para o arquipélago russo das Curilhas. Foi também emitido um alerta de vigilância de tsunami para Guam, Taiwan, Filipinas, Indonésia e Hawai.
As autoridades do Hawai e das Filipinas ordenaram, entretanto, a retirada da população das zonas costeiras situadas perto do nível do mar.
Mortos, feridos e desaparecidos
Pelo menos 22 pessoas morreram e dezenas estão desaparecidas após o sismo e o tsunami, adiantou a AFP citando relatos dos meios de comunicação no local, escreve a Lusa.
As informações ainda são escassas, mas o telhado de um edifício desabou no centro de Tóquio, onde cerca de 600 estudantes participavam numa cerimónia de entrega de diplomas, fazendo numerosos feridos, segundo os bombeiros e os media locais, citados pela AFP.
Um despacho da AFP, que cita a agência noticiosa nipónica Kyodo, refere que os transportes aéreos e ferroviários foram suspensos no seguimento do sismo.
Muitas pessoas fugiram para os telhados dos edifícios mais altos quando as ondas começaram a chegar. As empresas, escolas e transportes encerram. As comunicações estão difíceis em Tóquio. Este terá sido o maior sismo dos últimos 140 anos no território.
As Nações Unidas já asseguraram que estão 30 equipas de resgate preparadas para responder a um pedido de ajuda japonês. A embaixada de Portugal em Tóquio está a tentar contactar os 500 portugueses registados no Japão.
Já foram destacados aviões militares para ajudar as vítimas. O ministro dos negócios estrangeiros do Japão já anunciou que está preparado para receber ajuda externa.
Sem comentários:
Enviar um comentário