Jorge Luís Borges é um dos mais conhecidos escritores em língua castelhana. Nascido na Argentina, é uma referência da literatura do século XX. O escritor chileno de 72 anos Eduardo Labarca quis prestar-lhe «um tributo» e deixou-se fotografar a urinar no túmulo do argentino. A foto será a capa do próximo livro de Labarca, « El enigma de los módulos» e é descrita como um «acto artístico». A informação é avançada pelo jornal britânico «The Guardian».
Mas quando a foto foi tornada pública, os argentinos sentiram-se chocados e indignados. E nem o facto de Eduardo Labarca explicar que não chegou a urinar na campa, de verdade, e que o fio de água que se vê na foto é de uma garrafa de água, que estava na sua mão direita, acalmou os ânimos.
Jorge Coscia, ministro da Cultura da Argentina descreveu como de «mau gosto» a atitude. Mas o chileno insiste que a capa do livro «tem tudo a ver com o seu conteúdo». «Urinar foi um acto artístico e a capa é coerente com o que está escrito».
Em declarações ao jornal argentino «Perfil» Eduardo Labarca considerou Jorge Luís Borges «um gigante da literatura» que, como pessoa, «deixou muito a desejar». Nos últimos anos da sua vida, «já quase cego», Borges foi apresentado a Pinochet, precisamente numa época em que este «andava entretido a matar pessoas», recorda Labarca. «Até o descreveu como uma excelente pessoa», conclui.
Mas quando a foto foi tornada pública, os argentinos sentiram-se chocados e indignados. E nem o facto de Eduardo Labarca explicar que não chegou a urinar na campa, de verdade, e que o fio de água que se vê na foto é de uma garrafa de água, que estava na sua mão direita, acalmou os ânimos.
Jorge Coscia, ministro da Cultura da Argentina descreveu como de «mau gosto» a atitude. Mas o chileno insiste que a capa do livro «tem tudo a ver com o seu conteúdo». «Urinar foi um acto artístico e a capa é coerente com o que está escrito».
Em declarações ao jornal argentino «Perfil» Eduardo Labarca considerou Jorge Luís Borges «um gigante da literatura» que, como pessoa, «deixou muito a desejar». Nos últimos anos da sua vida, «já quase cego», Borges foi apresentado a Pinochet, precisamente numa época em que este «andava entretido a matar pessoas», recorda Labarca. «Até o descreveu como uma excelente pessoa», conclui.
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