Em órbita à volta de uma estrela a uma distância que não lhe permite ser habitado, este exoplaneta, baptizado de Kepler-10b, é o primeiro que é rochoso em cerca de 500 descobertas fora do sistema solar desde 1995, sendo os anteriores essencialmente gasosos, avança a agência AFP.
O Kepler-10b é também o planeta cujo tamanho mais se aproxima do da Terra, com um diâmetro 1,4 vezes maior, precisaram os astrónomos da missão Kepler. O Kepler-10b está a cerca de 560 anos-luz da Terra, sendo que um ano-luz equivale a 9.460 mil milhões de quilómetros.
«A descoberta do Kepler 10-b é uma etapa importante na procura de planetas irmãos da Terra», afirmou, em comunicado, Douglas Hudgins, um cientista do programa Kepler, da NASA, citado pela AFP.
Para os astrónomos, um exoplaneta é «potencialmente habitável» quando permite a existência de vida, o que não quer dizer que haja condições para que os humanos possam viver nesse exoplaneta. «A habitabilidade» depende de um número de factores, como a presença de água no estado líquido e de atmosfera.
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