Durante o neolítico, a região foi habitada por vários povos Iberos[13] que também viveram em outras regiões da Europa atlântica neste período. Estes construíram vários monumentos megalíticos[14] e é ainda possível encontrar alguns dólmens[15] e menires[16] nos campos em redor da cidade.
O magnífico porto fornecido pelo estuário do rio Tejo transformou a cidade na solução ideal para fornecer alimentos aos navios destinados àsIlhas do Estanho (actuais Ilhas Scilly) e Cornualha.
O povo celta invadiu a região no primeiro milénio a.C.[17][18] e através de casamentos tribais com os povos ibéricos pré-romanos aumentaram o número de falantes da língua celta na região.
O povoado pré-romano de Olisipo, teve origem nos séculos VIII-VII a.C., assentava no morro e na encosta do Castelo.Olisipo pré-romana foi o maior povoado orientalizante da região de Portugal. Estima-se que a população rondasse entre os 2.500 e os 5.000 habitantes.[19] Olisipo seria um local de aportagem para o tráfico marítimo e comércio com os fenícios.[20] Achados arqueológicossugerem que já haviam trocas comerciais com os Fenícios na região em 1200 a.C.,[13] levando alguns historiadores à teoria de que fenícios teriam habitado o que é hoje o centro da actual cidade, na parte sul da colina do castelo.[carece de fontes] Além de poderem viajar para o norte, os fenícios também aproveitaram o facto de estarem na desembocadura do maior rio da península Ibérica para fazerem comércio de metais preciosos com as tribos locais.[carece de fontes] Outros importantes produtos da região comercializados foram osal, os peixes salgados e os cavalos puros sangue lusitano, que eram já bastante renomados na antiguidade.[21]
Recentemente, vestígios fenícios do século VIII a.C. foram encontrados sob a Sé de Lisboa. No entanto, alguns dos historiadores modernos[22] consideram que a ideia da fundação fenícia é irreal, e acreditam que Lisboa era uma antiga civilização autóctone (chamada pelos romanos de oppidum) e que, no máximo, mantinha relações comerciais com os fenícios, o que explicaria a presença de cerâmicas fenícias e outros objectos.
Uma lenda popular e romântica conta que a cidade de Lisboa teria sido fundada pelo herói grego Ulisses,[carece de fontes] e que tal como Roma o seu povoado original era rodeado porsete colinas. Derivado, os gregos chamam à cidade de Olissipo, proveniente do nome do herói.[carece de fontes] Se todas as viagens de Ulisses através do Atlântico se deram da forma descrita por Théophile Cailleux,[23] isso poderia significar então que Ulisses fundou a cidade vindo do norte, antes de tentar dar a volta ao Cabo Malea, (que Cailleux diz ser o Cabo de São Vicente), no sentido de sudeste, em direcção a Ítaca. No entanto, a presença dos fenícios, mesmo ocasional, é anterior à presença helénica na área. Posteriormente, o nome grego teria sido corrompido em latim para Olissipona.[12]
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