Em causa está uma lei californiana que obriga a que os frabricantes coloquem nos rótulos o aviso de que se trata de um produto potencialmente cancerígeno sempre que na sua composição existam mais de 29 microgramas de 4-metilimidazol (4-MI), relacionado com cancro em estudos realizados com animais.
Nas duas marcas foram encontradas quantidades entre 142 e 154 microgramas de 4-MI por lata. O corante é usado para dar às bebidas a cor de caramelo.
Para evitar essa referência, a Coca-Cola e a Pepsi decidiram alterar a fórmula das bebidas, uma medida que, para já, só afeta a Califórnia mas que deverá estender-se a todo o território norte-americano.
"Apesar de acreditarmos que não há risco à saúde pública que justifique esta mudança, pedimos aos nossos fornecedores de (corante) caramelo para tomar este passo, de forma a que os nossos produtos não estejam sujeitos à obrigatoriedade de um alerta infundado cientificamente", disse à agência de notícias AP a representante da Coca-Cola Diana Garza-Ciarlante.
Por sua vez, a FDA, a agência responsável pela segurnaça alimentar nos EUA, garante que não há motivo para alarme: "Uma pessoa precisaria de consumir milhares de latas diariamente para atingir as doses equivalentes às administradas" aos ratos usados nos testes laboratoriais.
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