quinta-feira, 15 de março de 2012

Tenha cuidado com estas 10 rasteiras nas entrevistas de emprego...

Tenha cuidado com estas 10 rasteiras nas entrevistas de emprego

1 – Porque é que está sem trabalho há tanto tempo e quantos colegas seus foram despedidos?
Esta pergunta deve ser entendida como “porque é que você foi despedido?”. Kennedy diz que isto é uma tentativa de tentar descobrir se há algo de errado consigo que a sua anterior empresa descobriu. O entrevistador pode estar a tentar determinar se a recessão e os cortes orçamentais foram usados para a empresa livrarem-se de empregados de segunda categoria, incluindo-o a si. Kennedy aconselha a não responder directamente a esta questão, e dizer algo como “não sei qual a razão. Eu era um excelente empregado que dei muito de mim à minha anterior empresa”.

2 Se você está empregado, como é que tem tempo para andar em entrevistas?
“A verdadeira questão é se você anda a mentir no seu actual emprego enquanto procura outro trabalho”, diz Kennedy. Aqui o entrevistador depara-se com um dilema: se ele engana o seu actual patrão, porque é não me vai enganar mais tarde? Kennedy sugere dizer que as entrevistas são marcadas fora do horário de trabalho e somente para posições muito interessantes.

3 – Como é que se preparou para esta entrevista?
A intenção desta questão é decifrar se realmente está mesmo interessado neste trabalho ou se simplesmente está a avaliar as suas opções. Kennedy diz que a melhor resposta é: “Eu quero muito este emprego e a minha pesquisa começou pelo página de internet da empresa”. Informe-se também sobre o respectivo sector, empresa ou departamento ao fazer perguntas sobre assuntos específicos e comentado notícias recentes.

4 Conhece alguém que trabalhe nesta empresa?
Esta pergunta é uma grande rasteira porque os entrevistados pensam que conhecer alguém é sempre uma coisa boa. “Nada é melhor do que ter um amigo a entregar o nosso resumo numa empresa, mas devemos partir do princípio que o nosso amigo é bem visto dentro da empresa”. O entrevistador vai associar as características e reputação do nosso amigo com as nossas e assim Kennedy recomenda a responder positivamente se tivermos a certeza absoluta que o nosso amigo é bem visto internamente.

5 – Em que departamento é que gostava mesmo de trabalhar
“Esta pergunta pretende apurar se você não se está a candidatar a todos os anúncios que encontra”. A autora aconselha a nunca mencionar outras empresas ou outros cargos porque pretende demonstrar que você é a pessoa perfeita para aquele trabalho e que vai dedicar-lhe toda a atenção do mundo se for contratado. A resposta ideal será: “Aqui é onde eu quero trabalhar e este é o cargo que eu pretendo ocupar”.

6 – O que é o chateia mais nos seus colegas e patrões?
Esta é uma rasteira óbvia. A perita diz que devemos sempre apresentar uma imagem de pessoa optimista e pró-activa e os entrevistadores podem usar esta pergunta para apurar se o candidato vai ser um poço de conflitos que pode destruir a motivação e a produtividade no local de trabalho. O melhor é reflectir um pouco e dizer que não se recorda de nada em particular.

A seguir, elogie antigos patrões por terem vário conhecimentos e por serem justos e fale de anteriores colegas por ser capazes e por terem uma boa atitude. Assim, vai transmitir uma imagem positiva e controlada e dar uma prova de como lidar com a dinâmica social do cargo.

#7 – Pode descrever um problema que tenha resolvido na escola ou no trabalho?
Esta é uma das perguntas mais básicas em entrevistas e deve sempre ser antecipada. Muitas vezes os entrevistados não se recordam de nada em particular e perdem a oportunidade de fazer um brilharete. O entrevistador aqui quer saber como funciona o seu cérebro e o ideal é ter uma resposta pronta, como daquelas vez em que conseguiu resolver um problema que permitiu-lhe superar um projecto complicado, demonstrando assim que superou um problema.

8: Pode descrever uma situação em que tenha cometido um erro na escola ou no trabalho?
Esta pergunta é, sem dúvida, um campo minado. “Uma pergunta dentro da pergunta é se aprendeu com os seus erros ou se pelo contrário vai continuar a repeti-los”, explica Kennedy. Simultaneamente, o entrevistador pode estar a tentar descobrir se o candidato é arrogante ou irresponsável por não assumir os seus erros. Outra resposta que não deve dar, é a lista completa de todos os erros cometidos durante a sua vida inteira. “Mencione brevemente um pequeno e bem-intencionado erro e diga que retirou daqui uma importante lição”, explica a perita.

9 – Como é que este cargo pode ser comparado com outros a que já se candidatou?
“A intenção é recolher informações sobre o Mercado de trabalho ou tentar descobrir o que vai ser necessário para atraí-lo para a empresa”, diz Kennedy. Aqui pode seguir duas direcções: “Pode seguir uma estratégia genérica e dizer que não revela o que se passa nas suas entrevistas, respeitando a privacidade da empresa onde foi entrevistado”, ou pode sempre passar uma imagem de que você tem bastante saída no mercado de trabalho, o que pode significar mais euros na sua conta ao final do mês. Pode sempre responder com um profundo e enigmático: “Será que encontrei o meu porto-de-abrigo nesta empresa?”.

10 – Se ganhasse a lotaria, viria trabalhar na mesma?
Esta pergunta é um pouco tola. Mas aqui pode sempre brilhar ao sublinhar a sua motivação e ética de trabalho. Kennedy aconselha a dizer que adorava ganhar a lotaria mas que continuaria a trabalhar porque gosta de enfrentar desafios e que o resultado final torna-o bastante feliz, mas diga isto de uma forma sincera.

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