quinta-feira, 2 de junho de 2011

Vídeo mostra agressão bárbara na Escola de Fuzileiros

O site do Expresso tornou esta quarta feira público um vídeo que mostra uma cena de agressão a um jovem militar, que terá ocorrido na Escola de Fuzileiros de Vale de Zebro, no Barreiro.


Seis a oito homens das tropas especiais agridem um colega ao estalo, murro e pontapé, alegadamente dentro de uma camarata da Escola de Fuzileiros em Vale de Zebro, no Barreiro.

A cena de extrema violência foi filmada "antes do verão de 2010" e o vídeo chegou agora ao Expresso, como uma denúncia das situações de "bullying que acontecem nas tropas especiais portuguesas".
"Já chega!", ouve-se ao fim de mais de três minutos de agressão, onde um jovem, em cuecas, se tenta defender de cerca de seis colegas que o humilham entre armários e beliches.
No ataque, vale tudo para agredir: esfregonas, cintos, listas telefónicas. Enquanto o jovem esperneia no chão para se tentar soltar dos colegas que o atacam à vez, são muitos os risos de satisfação dos que assistem à cena.

Agressões "são mais comuns do que se pensa"



Ao longo dos 4 minutos e 17 segundos deste vídeo, ouvem-se também, por vezes, vozes que dizem "quero dormir" e "parem com isso". Contudo, a agressão continua e, segundo a fonte anónima que nos fez chegar o vídeo, terá sido prolongada "durante três meses, sempre envolvendo o mesmo indivíduo", não se tratando de uma mera praxe. Os envolvidos tinham idades a rondar os vinte anos e, tanto a vítima como os agressores, eram todos alunos que acabaram por ser destacados para a Base de Fuzileiros no final do curso.
A mesma fonte assegura que a agressão "estava em investigação mas ninguém tinha sido punido" até há poucos meses. Cenas de violência como esta são "mais comuns do que se pensa", garante o informador anónimo.

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