segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Um milímetro de vidro pode armazenar 50 GB



O processo usa pontos minúsculos chamados voxels, que são embutidos na estrutura molecular do vidro feito integralmente de sílica. Investigadores da Universidade de Southampton descobriram como utilizar estes pontos para dobrar a luz que atravessa a bolacha permitindo o armazenamento de dados da mesma forma como acontece com os cabos de fibra ótica.
Os investigadores também encontraram uma forma de apagar e reescrever a informação através da alteração da posição dos voxels, que podem ser apagados e reescritos em outros locais da bolacha.
O vidro apresenta outras vantagens em relação a outros tipos de armazenamento não voláteis, como o DVD ou o Blu-ray. Aguenta temperaturas próximas dos 980º C e, uma vez que os voxels ficam no interior da extrutura do vidro, a informação dura, virtualmente, para sempre e sem qualquer tipo de degradação nos dados.
"Desenvolvemos um tipo de memória que permite armazenar dados no vidro e fazer com que durem para sempre", afirma Martynas Beresna, chefe da equipa de investigação. Beresna salienta que esta nova tecnologia "será muito importante para as empresas, que agora são forçadas a criar cópias de segurança dos seus arquivos de cinco em cinco anos, devido sobretudo à durabilidade dos discos

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