Um norte-americano processou o cirurgião que lhe amputou parte do pénis sem o consultar. A decisão do médico decorreu durante uma circuncisão, devido a uma infecção crónica, quando viu que o homem tinha um cancro, avança a BBC.
O camionista Philip Seaton diz ter ficado frustrado e deprimido após a cirurgia e afirma que a amputação lhe causou «perda de função, amor e afeição» na sua vida.
O médico John Patterson disse em tribunal ter encontrado um cancro durante a operação e que, por isso, decidiu amputar parte do órgão, por achar esta «a opção mais segura».
O advogado do queixoso confrontou o cirurgião por não ter acordado Seaton e informado sobre o cancro, para se discutir as opções, acrescentando também, em tribunal, a falta de experiência do médico em amputações.
«Eu estou furioso, porque eu não pude decidir nada sobre o que aconteceu comigo. Eu não fui informado do que era preciso fazer», declarou Seaton.
Patterson revelou também que o paciente tinha assinado um documento que permitia ao médico realizar qualquer procedimento imprevisto durante operação. Seaton, analfabeto, disse que uma enfermeira lhe leu parte do documento assinado por ele.
O camionista já tinha passado também por uma cirurgia no pénis devido a uma infecção do mesmo género, tendo também processado o mesmo hospital, mas na altura chegou a um acordo de indemnização fora dos tribunais.
Ler mais: http://diario.iol.pt
O camionista Philip Seaton diz ter ficado frustrado e deprimido após a cirurgia e afirma que a amputação lhe causou «perda de função, amor e afeição» na sua vida.
O médico John Patterson disse em tribunal ter encontrado um cancro durante a operação e que, por isso, decidiu amputar parte do órgão, por achar esta «a opção mais segura».
O advogado do queixoso confrontou o cirurgião por não ter acordado Seaton e informado sobre o cancro, para se discutir as opções, acrescentando também, em tribunal, a falta de experiência do médico em amputações.
«Eu estou furioso, porque eu não pude decidir nada sobre o que aconteceu comigo. Eu não fui informado do que era preciso fazer», declarou Seaton.
Patterson revelou também que o paciente tinha assinado um documento que permitia ao médico realizar qualquer procedimento imprevisto durante operação. Seaton, analfabeto, disse que uma enfermeira lhe leu parte do documento assinado por ele.
O camionista já tinha passado também por uma cirurgia no pénis devido a uma infecção do mesmo género, tendo também processado o mesmo hospital, mas na altura chegou a um acordo de indemnização fora dos tribunais.
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