segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Processadores IBM funcionam como o cérebro

Financiada, em parte, pela DARPA - que contribuiu com 28,5 milhões de euros para o projeto de "computação cognitiva" - a IBM criou um protótipo que usa processamento paralelo para multitarefa e, ainda mais importante, que se adapta a nova informação, mesmo que inesperada. Dharmendra Modha, que lidera o projeto na IBM Research, afirma que "não podemos usar praticamente nenhum dos conhecimentos sobre o desenho de chips".
"A grande diferença ao nível da construção destes chips prende-se com a proximidade entre a memória e o processador. Neste caso à uma enorme quantidade de paralelismo", reforça Modha.


Os processadores também possuem sensores que detetam mudanças de temperatura, som, detetando também movimentos. Características que fazem adivinhar aplicações na indústria automóvel ou na aviação, segundo o Gizmodo.
Embora ainda estejamos a cerca de dez anos de observar as aplicações destes processadores, a IBM afirma já que estes vão garantir o futuro da empresa. Ambos os protótipos criados têm 256 neurónios. Um deles com 262.144 sinapses programáveis e outro com 65.536 "sinapses de aprendizagem", contudo, a empresa espera chegar aos dez mil milhões de neurónios e 100 biliões de sinapses.
Modha avisa que "não estamos a construir um cérebro, estamos apenas a inspirar-nos na sua eficiência.


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