Uma das agressoras da adolescente vítima de violência e o alegado autor de um vídeo que mostra as agressões na Internet foram hoje detidos pela PSP, que constitui ainda arguidos mais dois jovens que se encontravam no local, informou a PSP.
Segundo o Comando Metropolitano da PSP de Lisboa (COMETLIS), a suspeita de 16 anos, que agrediu a menor de 13 anos, foi detida hoje de manhã pela PSP, cerca das 11:30, na Póvoa de Santo Adrião, junto à sua residência, após o cumprimento de mandado de detenção.
O suspeito de 18 anos, que efectuou a filmagem da agressão e sua publicação, foi detido hoje manhã pela PSP, cerca das 12:30, na Reboleira, junto à sua residência, após cumprimento de mandado de detenção. Na busca domiciliária, foi-lhe apreendido o telemóvel usado para a gravação, bem como o computador.
Ambos os suspeitos encontram-se na 3.ª Esquadra de Investigação Criminal e, após serem sujeitos às diligências necessárias, serão levados ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa para primeiro interrogatório judicial.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) acrescenta que foram ainda constituídos arguidos outros dois suspeitos, de 17 anos, que se encontravam no local, na altura das agressões.
O alegado autor do vídeo, que mostra uma adolescente a ser agredida, tem 18 anos e já tem antecedentes criminais pela prática de crimes violentos, tendo sido detido na segunda-feira por roubar um telemóvel junto ao local onde ocorreram as agressões, nas imediações do Colégio Militar. Na ocasião foi-lhe aplicada a medida de coação de apresentações na esquadra na área de residência.
O vídeo, que já foi retirado da página do Facebook, mostra duas jovens a agredirem uma terceira, de 13 anos, à chapada e ao pontapé perante a passividade de outros adolescentes.
A vítima chega mesmo a ser deitada ao chão e aí são-lhe dados pontapés em várias partes do corpo, incluindo na cabeça.
A agressora detida tem 16 anos, enquanto a outra tem 15, pelo que foi extraída certidão para ser enviada ao Tribunal de Família e Menores de Lisboa, para instauração de inquérito tutelar educativo.
O processo deu entrada no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa na quarta-feira.
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