terça-feira, 31 de maio de 2011
Campanha eleitoral
Eram estes rapazes que falavam dos fascistas que traziam camionetas de pessoas (portugueses) a Lisboa para os aplaudirem.
Agora aproveitam alentejanos do Paquistão, da Índia, de Moçambique, de Angola, etc. Pagando é claro, que senão nada feito.
Sem comentários. Dizer ou falar de quê? Da mentira? Da falta de respeito por minorias e por quem tem de fazer contas para comer? Infelizmente, não devem ser os únicos a fazer isto...
Sem comentários. Dizer ou falar de quê? Da mentira? Da falta de respeito por minorias e por quem tem de fazer contas para comer? Infelizmente, não devem ser os únicos a fazer isto...
"Aluguer" de barrigas aumenta com a crise
O aluguer do útero é, desde 2006, "punido com pena de prisão até dois anos ou pena de multa até 240 dias", segundo a lei da Procriação Medicamente Assistida.
A proibição não impede que mulheres em Portugal aluguem o útero por montantes que vão até aos 100 mil euros, segundo testemunharam à agência Lusa "barrigas de aluguer".
Amélia (nome fictício) tem 24 anos e foi a "situação financeira" que a levou a fazê-lo. O emprego "mal dava para pagar as contas" e perseguia o sonho de ter casa própria.
Viu no aluguer do útero uma "forma rápida de ganhar um bom dinheiro" e vai no segundo contrato que em breve deverá resultar em mais uma gravidez.
Quem a procura, nomeadamente pela Internet, são "casais impossibilitados de ter filhos, mulheres com medo de modificar o corpo, casais homossexuais, homens que não querem responsabilidades com a mãe dos filhos ou pessoas sozinhas que precisam de companhia".
Sem especificar, diz que normalmente os preços vão de 30 a 100 mil euros, "para casais com uma vida financeira resolvida".
O resto pouco interessa. "Não me interessa saber quem é, até porque não os vou ver mais na vida. Desde que respeitem as cláusulas do contrato e não maltratem a criança, não queremos saber nada da sua vida. Quanto mais soubermos, pior".
A inseminação que conduziu à gravidez foi feita numa clínica em Portugal, o que a lei proíbe: "O dinheiro compra essas coisas", afirma. O casal acompanhou a gestação. "Sentem-se realizados", diz Amélia, que reconhece que, para este "trabalho", é preciso preparação mental. "É normal trabalharmos a nossa cabeça, sempre em negação de ter uma criança".
Nem todas o conseguem. Alice (nome fictício), 22 anos, decidiu ser "barriga de aluguer" porque, por um problema de saúde, precisou de dinheiro.
Um amigo disse-lhe que um casal homossexual num país europeu procurava uma "barriga de aluguer". Aceitou "sem pensar" e hoje garante que não foi por ganância, mas por "necessidade".
Do casal que a procurou sabe pouco. "Não quis saber muito sobre as pessoas, pois quanto menos me envolvesse, melhor", contou. A oferta que aceitou foi 30 mil euros, dos quais Alice recebeu 15 mil para iniciar o processo. Mas, à medida que o tempo passava, começou "a pensar que estava a fazer um negócio, a tratar um ser humano como um objeto de troca".
Mesmo assim, avançou. Fez os procedimentos de preparação para uma inseminação artificial "sem tocar num cêntimo". A técnica foi feita numa clínica em Lisboa, na qual Alice nem precisou de falar, pois era um estabelecimento "de confiança da pessoa que queria a criança".
Na hora de fazer a inseminação, desistiu. "Por muitas que fossem as necessidades, o meu coração de mãe falou mais alto. Devolvi o dinheiro e o assunto ficou por aí", disse.
"Conheço pessoas que foram até ao fim e arrependeram-se. Por mais que finjam que está tudo bem, e tenham tentado não se apegar à criança, chega a hora em que aparece o sentimento de culpa de ter dado um filho por dinheiro", assegura.
Segundo Alice, "a crise já duplicou a disposição de mulheres para este negócio e, quem o procura, aproveita pois sai mais barato e escusam de ir à Índia, onde é legal".
Joana já recebeu várias propostas. Não equaciona fazê-lo por menos de 40 mil euros e até recebeu ofertas superiores, mas só avança quando se sentir segura: "É um grande passo, mas tento pensar que estou a ajudar um casal, que a criança vai ficar bem e ser muito amada e que eu vou finalmente poder tirar 'o pé da lama'".
Amélia (nome fictício) tem 24 anos e foi a "situação financeira" que a levou a fazê-lo. O emprego "mal dava para pagar as contas" e perseguia o sonho de ter casa própria.
Viu no aluguer do útero uma "forma rápida de ganhar um bom dinheiro" e vai no segundo contrato que em breve deverá resultar em mais uma gravidez.
Quem a procura, nomeadamente pela Internet, são "casais impossibilitados de ter filhos, mulheres com medo de modificar o corpo, casais homossexuais, homens que não querem responsabilidades com a mãe dos filhos ou pessoas sozinhas que precisam de companhia".
Sem especificar, diz que normalmente os preços vão de 30 a 100 mil euros, "para casais com uma vida financeira resolvida".
O resto pouco interessa. "Não me interessa saber quem é, até porque não os vou ver mais na vida. Desde que respeitem as cláusulas do contrato e não maltratem a criança, não queremos saber nada da sua vida. Quanto mais soubermos, pior".
A inseminação que conduziu à gravidez foi feita numa clínica em Portugal, o que a lei proíbe: "O dinheiro compra essas coisas", afirma. O casal acompanhou a gestação. "Sentem-se realizados", diz Amélia, que reconhece que, para este "trabalho", é preciso preparação mental. "É normal trabalharmos a nossa cabeça, sempre em negação de ter uma criança".
Nem todas o conseguem. Alice (nome fictício), 22 anos, decidiu ser "barriga de aluguer" porque, por um problema de saúde, precisou de dinheiro.
Um amigo disse-lhe que um casal homossexual num país europeu procurava uma "barriga de aluguer". Aceitou "sem pensar" e hoje garante que não foi por ganância, mas por "necessidade".
Do casal que a procurou sabe pouco. "Não quis saber muito sobre as pessoas, pois quanto menos me envolvesse, melhor", contou. A oferta que aceitou foi 30 mil euros, dos quais Alice recebeu 15 mil para iniciar o processo. Mas, à medida que o tempo passava, começou "a pensar que estava a fazer um negócio, a tratar um ser humano como um objeto de troca".
Mesmo assim, avançou. Fez os procedimentos de preparação para uma inseminação artificial "sem tocar num cêntimo". A técnica foi feita numa clínica em Lisboa, na qual Alice nem precisou de falar, pois era um estabelecimento "de confiança da pessoa que queria a criança".
Na hora de fazer a inseminação, desistiu. "Por muitas que fossem as necessidades, o meu coração de mãe falou mais alto. Devolvi o dinheiro e o assunto ficou por aí", disse.
"Conheço pessoas que foram até ao fim e arrependeram-se. Por mais que finjam que está tudo bem, e tenham tentado não se apegar à criança, chega a hora em que aparece o sentimento de culpa de ter dado um filho por dinheiro", assegura.
Segundo Alice, "a crise já duplicou a disposição de mulheres para este negócio e, quem o procura, aproveita pois sai mais barato e escusam de ir à Índia, onde é legal".
Joana já recebeu várias propostas. Não equaciona fazê-lo por menos de 40 mil euros e até recebeu ofertas superiores, mas só avança quando se sentir segura: "É um grande passo, mas tento pensar que estou a ajudar um casal, que a criança vai ficar bem e ser muito amada e que eu vou finalmente poder tirar 'o pé da lama'".
Pais canadianos ignoram sexo do filho de 4 meses.
Há casais que fazem questão de não saber o sexo do bebé até ele nascer, mas os pais de Storm levam o desejo ao limite. Kathy Witterick, uma canadiana de 38 anos, e David Stocker, de 39, querem manter em segredo o sexo do filho - ou filha - que já tem quatro meses pela vida.
Segundo a BBC Brasil, para além dos pais da criança, só os dois irmãos de Storm, as duas parteiras e um amigo próximo do casal conhecem o sexo da criança. Todas as restantes pessoas que rodeiam a família, incluíndo os avós do bebé, têm que decidir-se entre roupinhas azuis ou cor de rosa independentemente do género da criança.
O propósito dos pais de Storm é esse mesmo: o de permitir que o filho se desenvolva num ambiente de liberdade longe dos estereótipos sociais.
A ideia surgiu quando Jazz, o filho mais velho de Kathy, lhe perguntou como é que as pessoas reagiriam se não soubessem o sexo do futuro rebento, que tipo de presentes trariam e se seria possível um menino usar vestidos cor de rosa.
Mas para esta família quase tudo parece ser permitido. Jazz, o autor das sugestivas perguntas à mãe, tem cinco anos e usa o cabelo comprido com tranças. Tal como o irmão Kio, de dois anos, é incentivado a escolher as próprias roupas e cortes de cabelo, mesmo que isso signifique optar por um estilo feminino.
O pai das crianças, David Stocker, afirmou ao jornal Toronto Star que os dois filhos mais velhos são quase sempre «tomados por meninas».
Talvez numa próxima entrevista o Mundo fique a saber qual a identidade sexual por que Storm optou.
Entretanto, o Mundo tem recebido esta opção paternal com alguma polémica.
Segundo a BBC Brasil, para além dos pais da criança, só os dois irmãos de Storm, as duas parteiras e um amigo próximo do casal conhecem o sexo da criança. Todas as restantes pessoas que rodeiam a família, incluíndo os avós do bebé, têm que decidir-se entre roupinhas azuis ou cor de rosa independentemente do género da criança.
O propósito dos pais de Storm é esse mesmo: o de permitir que o filho se desenvolva num ambiente de liberdade longe dos estereótipos sociais.
A ideia surgiu quando Jazz, o filho mais velho de Kathy, lhe perguntou como é que as pessoas reagiriam se não soubessem o sexo do futuro rebento, que tipo de presentes trariam e se seria possível um menino usar vestidos cor de rosa.
Mas para esta família quase tudo parece ser permitido. Jazz, o autor das sugestivas perguntas à mãe, tem cinco anos e usa o cabelo comprido com tranças. Tal como o irmão Kio, de dois anos, é incentivado a escolher as próprias roupas e cortes de cabelo, mesmo que isso signifique optar por um estilo feminino.
O pai das crianças, David Stocker, afirmou ao jornal Toronto Star que os dois filhos mais velhos são quase sempre «tomados por meninas».
Talvez numa próxima entrevista o Mundo fique a saber qual a identidade sexual por que Storm optou.
Entretanto, o Mundo tem recebido esta opção paternal com alguma polémica.
Jovem que esfaqueou menor com X-acto em preventiva
Em comunicado, a PJ adianta que a rixa entre as jovens teve origem num desentendimento quanto à posse de um cigarro.
Na sexta-feira à noite, uma jovem de 17 anos esfaqueou no concelho de Sintra, outra jovem de 14 anos e um rapaz de 21 anos que tentava sanar a discussão, refere a PJ.
A Polícia Judiciária diz ainda que a jovem agressora foi presente a tribunal no passado sábado, tendo-lhe sido determinado que aguardaria o processo em prisão preventiva.
A jovem vítima de agressão em Mem Martins encontra-se em recuperação no Hospital Dona Estefânia e deverá ainda hoje ter alta, segundo informação do conselho de administração desta unidade hospitalar.
Em comunicado, o Centro Hospitalar Lisboa Central EPE - Hospital Dona Estefânia anunciou: «a adolescente vítima de agressão por objecto cortante na face e no tórax, foi assistida neste hospital tendo sido submetida a correcção cirúrgica das múltiplas feridas».
A investigação do caso passou para a Polícia Judiciária por haver indícios de tentativa de homicídio, disse à Lusa fonte da PSP.
Fonte da PSP disse à Lusa que a jovem não morreu porque foi prontamente assistida, correndo, no entanto, o risco de perder a visão face à gravidade da agressão.
«A jovem [agressora] disse aos agentes que procederam à detenção não saber porque tinha feito o que fez. Não houve premeditação», adiantou a fonte.
As frases da campanha...
VEJA A INFOGRAFIA e recorde aquelas que têm sido algumas das frases que marcam a campanha eleitoral. Autênticos socos, caso o debate político fosse um ringue de boxe.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Imagem do dia - O toureiro «El Cid» na Feira de San Isidro
O toureiro «El Cid» na Feira de San Isidro, em Madrid (EPA/GUSTAVO CUEVAS)
Mas nesta foto, podemos ver a grande diferença entre dois animais, o Toureiro dotado de um cérebro de aproximadamente 1,3 ou 1,4kg, onde toda a massa cinzenta é utilizada para produzir a dita inteligência, e o Touro, que também tem um cérebro com aprox. o mesmo peso, mas que está todo direccionado para três principais factores, comer, reproduzir-se e defender-se, neste sentido o Animal de farda, está em suprema vantagem... apenas perde na força... mas como a diferença entre a vantagem cognitiva, sobre a vantagem da força é muito superior... vimos nesta foto a falhanço de um animal enxovalhado sob um animal aplaudido. Gostaria de ver agora o revés... uma imagens dos comportamentos entre os animais, o que neste momento está de joelhos no seu verdadeiro habitat entre os seus pares e o animal que rejubila de capa na mão... Será que tinha tempo para uma vénia?
Vídeo agressão: exames à jovem agredida no MP
O exame pericial realizado à jovem de 13 anos agredida por outras adolescentes, em Lisboa, já seguiu para o Ministério Público, revelou à Lusa o presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML).
De acordo com Duarte Nuno Vieira, a jovem deslocou-se às instalações deste instituto na passada quinta-feira, quando se submeteu a um exame pericial.
Trata-se de uma «avaliação do dano corporal em direito penal», cujos resultados seguiram já para o Ministério Público, adiantou.
A agressão em causa terá sido perpetuada por outras adolescentes, filmada e colocada a circular na internet.
No sábado, o juiz de instrução do caso colocou em prisão preventiva uma das jovens, com 16 anos, que agrediu a adolescente de 13 anos, bem como o alegado autor do vídeo, 18 anos, que circulou na Internet.
«Foi aplicada a medida de coacção mais grave, visto que as demais não acautelavam os perigos de continuação da actividade criminosa (...) o jovem arguido encontra-se também indiciado noutros processos pela prática de crimes de roubo», segundo uma nota da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa.
De acordo com Duarte Nuno Vieira, a jovem deslocou-se às instalações deste instituto na passada quinta-feira, quando se submeteu a um exame pericial.
Trata-se de uma «avaliação do dano corporal em direito penal», cujos resultados seguiram já para o Ministério Público, adiantou.
A agressão em causa terá sido perpetuada por outras adolescentes, filmada e colocada a circular na internet.
No sábado, o juiz de instrução do caso colocou em prisão preventiva uma das jovens, com 16 anos, que agrediu a adolescente de 13 anos, bem como o alegado autor do vídeo, 18 anos, que circulou na Internet.
«Foi aplicada a medida de coacção mais grave, visto que as demais não acautelavam os perigos de continuação da actividade criminosa (...) o jovem arguido encontra-se também indiciado noutros processos pela prática de crimes de roubo», segundo uma nota da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa.
Ricardo Araújo Pereira > Em defesa das hastes queratinizadas da região frontal da pelve
Foi uma semana normal para um eleitor de esquerda como eu: discordei tanto do PSD como do PS. Do PSD, porque Eduardo Catroga lamentou que, em Portugal, se discutissem apenas pintelhos; do PS, porque José Sócrates pediu uma campanha sem brejeirices. Muito mal e muito mal. Vamos por partes.Ao contrário do que disse toda a comunicação social, Catroga não falou em "pentelhos". Referiu-se a "pintelhos", o que, sendo a mesma coisa, é bastante diferente. É apenas justo que haja, nesta questão dos pentelhos, certos pentelhos que seja preciso minudenciar. O dicionário consagra a palavra "pintelhos" como a forma popular do vocábulo grosseiro "pentelhos". Significa isto que Catroga não quis apenas ser grosseiro, quis também ser popular. São duas atitudes que prezo, e que me aproximariam de Catroga. Infelizmente, o desassombro com que trouxe os pentelhos para o centro do debate político foi admirável apenas até ao momento em que percebemos que a sua intenção era excluir os pentelhos do centro do debate político. Isto é, durou um pentelho. Este é talvez o ponto em que a honestidade me manda declarar que considero doente todo o leitor que prefira discutir programas políticos a falar de pentelhos. Tenho comigo o padre José Agostinho de Macedo, que cantou certo "vestidinho / que, entre as pernas metido, à proa mostra / da pentelheira cabeluda a sombra". Firme ao meu lado está também Bocage, por ter notado que, em determinada donzela "de louro pelo um círculo imperfeito / os papudos beicinhos lhe matiza". Tenho ainda junto a mim, mas à minha frente (não vá o diabo tecê-las), António Botto, que celebremente admirou a circunstância de certo rapaz não "ter pentelho nenhum". E connosco está também João César Monteiro, refinado tratadista de pentelhos. Nenhum destes homens dedicou uma linha que fosse à taxa social única, facto que devia fazer Eduardo Catroga meditar. Quanto a José Sócrates, fez uma sugestão que só pode ser classificada como antidemocrática. Quando pede uma campanha sem brejeirices está, na verdade, a apelar ao fim da campanha. A menos que se tenha um vocabulário particularmente vasto, é quase impossível descrever o estado a que o País chegou sem recorrer a brejeirices. Conheço lexicógrafos que não conseguem. |
Malangatana pinta Fiat 500
O automóvel que serviu de tela para a última obra do Mestre Malangatana já foi licitado em 150.000 dólares.
Em 2010, o grupo João Ferreira dos Santos, de origem portuguesa mas com a maior parte da atividade concentrada em Moçambique, ganhou a representação para este mercado africano da marca Fiat. Desde 1897 nesta antiga colónia portuguesa, onde foi fundado por um português sem recursos mas muita iniciativa, o grupo agora controlado por um bisneto de João atua nos setores agroindustrial (algodão), automóvel, da energia e do imobiliário. O ano passado, faturou cerca de 28,5 milhões de euros.
"Queríamos lançar a nova marca de um modo diferente", explica Francisco Ferreira dos Santos, 31 anos, administrador do grupo e descendente do fundador. "Por isso, pedimos ao Malangatana que pintasse um modelo Fiat 500 e acordámos que as receitas da venda do carro reverteriam a favor da Fundação que ele estava a constituir", conta Francisco, atualmente a convalescer, em Sintra, de uma intervenção cirúrgica realizada em Portugal.
Malangatana nunca pintara um carro, nunca trabalhara sobre uma superfície curva, nunca usara tintas para automóvel. Por isso, passou vários dias nas oficinas da Técnica Industrial, o braço automobilístico do grupo português, a estudar o trabalho. "Primeiro, pintou dois capôs velhos, para experimentar. E, ao contrário do que era habitual, não fez nenhum esboço do que viria a produzir", conta Francisco, que acompanhou in loco o processo de criação. "Mas trabalhou duas semanas seguidas na obra, de sol a sol.
Agora, com lances mínimos de 2 500 euros, o leilão continua em todo o mundo, até 6 de julho (pode acompanhá--lo em (http://malangatana.sapo.mz). A Fundação Malangatana Valente Ngwenya, com sede em Matalana, às portas de Maputo, tem o objetivo de divulgar as artes e apoiar artistas plásticos. Este Fiat 500, completamente exclusivo, vai dar-lhe uma boa ajuda.
sábado, 28 de maio de 2011
Vão mexer no meu 'spread'?
Os novos contratos de crédito habitação terão cláusulas muito específicas que permitirão aos bancos aumentar os juros quando houver "razão atendível" e/ou "variações de mercado". Saiba, quanto terá de pagar quando os seus juros - spread ou Euribor - aumentarem
PDF (Clique em PDF para descarregar esta tabela) Se está prestes a comprar casa, com recurso a empréstimo bancário e no seu contrato encontrar as expressões "razão atendível" e/ou "variações de mercado", prepare-se para um aumento futuro das prestações. O Banco de Portugal (BdP) emitiu, recentemente, um Código de Conduta (ver caixa Como aumentar os spreads) sobre a utilização de cláusulas que permitam a alteração unilateral da taxa de juro e outros encargos, no qual especifica a forma como a banca deve incluí-las nos novos contratos e como os clientes podem reagir à intenção de aumentar os spreads: após notificados das alterações propostas, têm, pelo menos, 90 dias para decidirem se querem manter ou terminar o contrato. O banco central reconhece, também, em comunicado, que está fora dos seus poderes proibir a inclusão de tais cláusulas, devido ao disposto na lei (ver caixa As leis invocadas). Esta questão não é, todavia, nova. No final de setembro de 2010, o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor reuniu-se com quatro bancos portugueses - BCP, BES, Montepio e Banif - para avaliar a disponibilidades destes para suspenderem uma cláusula que previa precisamente a alteração unilateral da taxa de juro e que as associações de consumidores consideraram abusiva. Trata-se de uma alínea, num dos pontos do contrato, onde se apontam "alterações supervenientes do mercado" como pretexto para aumentar as taxas. Fernando Serrasqueiro garantiu à VISÃO que, se verificar abusos, não terá qualquer pudor em "intervir, recorrendo à via legislativa, restringindo a aplicação destas cláusulas". Contudo, adverte, "é preciso esperar pela interpretação que os bancos vão fazer das recomendações do BdP". Sobre o Código de Conduta da autoria do banco central, o governante diz que "vem no seguimento de um decreto-lei de 1995 em que se faz a transposição de uma diretiva comunitária, de 1993, que abre a possibilidade de alterações nos contratos, caso se verifiquem factos relevantes". Mas serão as expressões "razão atendível" ou "variações de mercado" suficientemente precisas para evitar interpretações mais amplas? O secretário de Estado reconhece que "o BdP poderia ter sido mais preciso". Como reclamar Tito Rodrigues, 31 anos, jurista e responsável pelas relações institucionais da DECO - Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores, é mais incisivo relativamente à instituição liderada por Carlos Costa: "O BdP está a desenterrar um morto que será muito nocivo para os consumidores." E avança, de imediato, com uma série de argumentos que os bancos poderão esgrimir para justificar uma alteração, em alta, dos spreads: "Foi negociado um pacote de ajuda externa e, a avaliar pelas previsões de crescimento, o País não conseguirá pagar os juros contratados, logo, os bancos terão maiores dificuldades em financiar-se. Por outro lado, poderá haver um novo corte dos ratings da banca, o que aumenta ainda mais as dificuldades de financiamento destas instituições. Em ambos os casos, há algo que muda, são factos relevantes e são externos ao banco." O BdP assume que as recomendações incluídas no Código de Conduta foram elaboradas tendo em vista o interesse do consumidor, mas a DECO tem uma perspetiva diferente e diz que aquele documento "abre a porta para a que a banca possa, unilateralmente, alterar os spreads e outros encargos associados aos créditos para compra de habitação". É possível evitar a inclusão destas cláusulas nos contratos? Sim, mas é muito complicado. Dificilmente um particular tem poder ou posição negocial suficientes para contrariar um banco. "Os contratos elaborados pelas instituições financeiras são muito exaustivos e preveem situações bastante vastas, tais como a alteração do preço do contrato. São cláusulas que os particulares não têm possibilidade de negociar, e é por isso que estes contratos são considerados contratos de adesão", refere Tiago Caiado Guerreiro, 41 anos, advogado, sócio da Franco Caiado Guerreiro & Associados. Entre estes documentos e o cliente, acrescenta o jurista, "existem o BdP e os tribunais. É uma área muito cinzenta, onde se pode verificar, em alguns casos, o esticar da lei. Quem se predisponha a levar este tipo de casos a tribunal terá mais de 50% de hipóteses de ganhar", avisa. Porém, lembra, "se existir cobertura do BdP, nestas situações, aquela percentagem diminui". Por outro lado, "é um processo que exige paciência, porque a nossa justiça é lenta - temos um processo no escritório que dura há mais de 40 anos e ainda não tem fim à vista -, e dinheiro, pois será necessário um bom advogado para conseguir bons resultados". O que fazer, então? Tito Rodrigues diz que os consumidores que conseguiram evitar a inclusão destas cláusulas não têm com que se preocupar. Quanto aos restantes, aconselha-os a "enviar para a DECO esses contratos para que possamos, pela via judicial, declarar essas cláusulas nulas". A questão legal Tito Rodrigues mostra, por via de um exemplo, as razões que levam a DECO a pedir a nulidade das cláusulas de alteração unilateral dos juros: "Se chego a um banco e peço 200 mil euros para comprar um imóvel, o banco avalia a casa, avalia-me a mim e, depois, para compensar o potencial de risco identificado, atribui-me um spread" que, somado ao valor do indexante definido - geralmente a taxa euribor a 3, 6 ou 12 meses - permite encontrar a taxa anual nominal do empréstimo. "A partir do momento em que esta taxa é encontrada e o contrato é assinado, o dinheiro é emprestado e o banco está salvaguardado. Não pode, passados dez anos, alegar que houve alteração das condições de financiamento, pois esse mesmo financiamento já aconteceu, foi avaliado e teve o risco devidamente calculado", justifica o jurista da DECO. "Julgamos que há aqui uma violação do princípio da boa-fé e que se cria um desequilíbrio injustificado. Estas cláusulas são, portanto, ilegais e terão de ser declaradas nulas", conclui. Pedro Ferreira Malaquias, 53 anos, advogado, sócio da Uría Menéndez-Proença de Carvalho, especialistas nas áreas bancária, financeira e mercado de capitais, tem um entendimento diferente. E começa a sua argumentação desmontando o processo de funding dos bancos: "Nenhum banco se financia especificamente para servir um particular num crédito para compra de casa. Tal acontecerá, porventura, com um empréstimo de grandes dimensões a uma grande empresa. Nos outros casos, o funding da banca é um processo permanente e que depende das condições do mercado. Um banco comercial tem uma rede de balcões, capta depósitos, emite dívida, pede dinheiro ao mercado. Tem várias fontes de obtenção de liquidez. O somatório de tudo isto permite calcular o custo médio de funding. E, hoje, o custo do dinheiro é um, mas amanhã é outro." Não será o indexante, a Euribor - a taxa de juro média a que 57 grandes bancos, da União Europeia e de países terceiros, emprestam dinheiro entre si -, suficiente para encaixar as alterações de mercado e fazê-las refletir no cliente? "Se o mercado fosse perfeito, isso seria verdade, mas como não é...", observa Pedro Malaquias. "Era assim há dois ou três anos, mas essa realidade mudou. E como não existe outro indexante que reflita, hoje, os custos de funding, os bancos têm de refletir esses custos na margem", leia-se, spread, a margem de juro, ou lucro, acrescentada ao indexante contratado. Sobre a validade das cláusulas, este jurista remete para a lei, nomeadamente para "o n.º 2 do artigo 22.º das Cláusulas Contratuais Gerais", onde está prevista, precisamente, a alteração das taxas de juro e outros encargos, "desde que correspondam a variações do mercado e sejam comunicadas de imediato, por escrito, à contraparte". A lei existe, é de 1985 - foi revista em 1995 para integrar uma diretiva comunitária - e, perante a escassez de liquidez, e os crescentes custos de financiamento, os bancos dificilmente resistirão à tentação. "Pena foi", sublinha Caiado Guerreiro, "que o BdP não tivesse feito nada, antes, para evitar que os bancos acumulassem, nos últimos anos, um tão brutal stock de crédito." Agora, conclui, "resta-nos esperar que os bancos sejam razoáveis na aplicação destas cláusulas". Quanto a reações possíveis, o jurista vai dizendo que, de forma individual e isolada, é virtualmente impossível vencer um banco, nesta matéria. "Se não houver uma tomada de posição organizada, por parte dos consumidores, será difícil reagir." |
10 factos "fascinantes" sobre o Facebook
O Facebook é usado por mais de 600 milhões de pessoas. A CNN baseou-se em vários estudos feitos nos últimos anos para compilar uma lista do que considera serem "10 factos fascinantes" sobre o Facebook que podem oferecer uma visão dos valores do século XXI.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Clip do Dia: Sean Riley & The Slowriders - Mayday (live) @ Paredes de Coura 2009
Bom Fim de Semana
Dois jovens detidos e mais dois constituídos arguidos no caso das agressões a menor
Uma das agressoras da adolescente vítima de violência e o alegado autor de um vídeo que mostra as agressões na Internet foram hoje detidos pela PSP, que constitui ainda arguidos mais dois jovens que se encontravam no local, informou a PSP.
Segundo o Comando Metropolitano da PSP de Lisboa (COMETLIS), a suspeita de 16 anos, que agrediu a menor de 13 anos, foi detida hoje de manhã pela PSP, cerca das 11:30, na Póvoa de Santo Adrião, junto à sua residência, após o cumprimento de mandado de detenção.
O suspeito de 18 anos, que efectuou a filmagem da agressão e sua publicação, foi detido hoje manhã pela PSP, cerca das 12:30, na Reboleira, junto à sua residência, após cumprimento de mandado de detenção. Na busca domiciliária, foi-lhe apreendido o telemóvel usado para a gravação, bem como o computador.
Ambos os suspeitos encontram-se na 3.ª Esquadra de Investigação Criminal e, após serem sujeitos às diligências necessárias, serão levados ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa para primeiro interrogatório judicial.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) acrescenta que foram ainda constituídos arguidos outros dois suspeitos, de 17 anos, que se encontravam no local, na altura das agressões.
O alegado autor do vídeo, que mostra uma adolescente a ser agredida, tem 18 anos e já tem antecedentes criminais pela prática de crimes violentos, tendo sido detido na segunda-feira por roubar um telemóvel junto ao local onde ocorreram as agressões, nas imediações do Colégio Militar. Na ocasião foi-lhe aplicada a medida de coação de apresentações na esquadra na área de residência.
O vídeo, que já foi retirado da página do Facebook, mostra duas jovens a agredirem uma terceira, de 13 anos, à chapada e ao pontapé perante a passividade de outros adolescentes.
A vítima chega mesmo a ser deitada ao chão e aí são-lhe dados pontapés em várias partes do corpo, incluindo na cabeça.
A agressora detida tem 16 anos, enquanto a outra tem 15, pelo que foi extraída certidão para ser enviada ao Tribunal de Família e Menores de Lisboa, para instauração de inquérito tutelar educativo.
O processo deu entrada no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa na quarta-feira.
Guardou corpo da mulher no congelador 10 anos
As autoridades norte-americanas informaram esta sexta-feira que um homem, que se suicidou em Agosto de 2010 aos 86 anos, manteve o corpo da sua mulher num congelador durante 10 anos para poder continuar a receber os seus benefícios.
O corpo da mulher foi encontrado esta semana por uma empregada de limpeza.
Uma autópsia ao corpo indicava que a mulher deverá ter morrido de causa natural no ano 2000.
O corpo da mulher foi encontrado esta semana por uma empregada de limpeza.
Uma autópsia ao corpo indicava que a mulher deverá ter morrido de causa natural no ano 2000.
Sinta-se como um prisioneiro nazi (por apenas 44 euros)
É uma ideia no mínimo um bocadinho mórbida: em Hamelin, no noroeste da Alemanha, um hotel propõe aos turistas reviver a experiência dos presos do regime nazi. O Stadt Hameln foi uma prisão política do governo do III Reich, para onde eram enviados os dissidentes do regime: pelo menos 474 presos morreram no edifício.
Agora a administração do hotel, entretanto reconvertido num luxuoso espaço que merece a classificação de quatro estrelas, propõe aos turistas reviver o ambiente dos presos políticos do regime de Hitler por 44 euros. O programa chama-se «Festa na prisão» e inclui guardas prisionais e a farda às riscas azuis verticais.
Segundo noticia o italiano Corriere della Sera, o programa está a ter uma grande adesão de turistas que desejam sentir-se como um preso político do regime de Hitler, mas sem inconveniências tão incómodas como o espectro da morte. Por mais alguns euros, pode-se até experimentar o menu «bebida e pasta de prisioneiro».
Claro que os sobreviventes e familiares de vítimas do regime nazi não gostaram da ideia. Dizem que é ofensiva e de mau gosto. Por isso já manifestaram o desagrado à administração do hotel, que respondeu que não vê nenhuma diferença entre recriar as prisões nazis ou recriar o ambiente de recriação da idade média.
Agora a administração do hotel, entretanto reconvertido num luxuoso espaço que merece a classificação de quatro estrelas, propõe aos turistas reviver o ambiente dos presos políticos do regime de Hitler por 44 euros. O programa chama-se «Festa na prisão» e inclui guardas prisionais e a farda às riscas azuis verticais.
Segundo noticia o italiano Corriere della Sera, o programa está a ter uma grande adesão de turistas que desejam sentir-se como um preso político do regime de Hitler, mas sem inconveniências tão incómodas como o espectro da morte. Por mais alguns euros, pode-se até experimentar o menu «bebida e pasta de prisioneiro».
Claro que os sobreviventes e familiares de vítimas do regime nazi não gostaram da ideia. Dizem que é ofensiva e de mau gosto. Por isso já manifestaram o desagrado à administração do hotel, que respondeu que não vê nenhuma diferença entre recriar as prisões nazis ou recriar o ambiente de recriação da idade média.
Zon lança música para TV, PC e telemóveis
A Zon estreia no dia 31 de Maio um serviço que permite ouvir sete milhões de músicas no computador, nos telemóveis e na TV. Da oferta fazem parte 130 concertos e 3500 videoclips. Zon Música é o nome do serviço.
O novo serviço vai ser composto pelas modalidades Zon Música Ilimitado, Serviço Myway e ainda Widget Myway.
O Zon Música Ilimitado pode ser requisitado no Videoclube da Zon mediante o pagamento de cinco euros mensais (os primeiros 30 dias são oferecidos e não há qualquer obrigatoriedade de fidelização), dando acesso a 130 concertos, 3500 videoclips, 50 listas temáticas que agrupam múltiplos temas, sessões de karaoke, apresentação de novos talentos e rubricas especciais.
O serviço Myway vai ser comercializado numa versão gratuita que apenas comtempla listas temáticas de músicas e notícias da atualidade, e uma versão paga a 9,99 euros por mês. Esta versão Premium dá acesso a sete milhões de músicas, e dois mil downloads grátis por mês, um portal interativo com notícias e ferramentas de pesquisa, e ainda a possibilidade de criar playlists personalizadas. O serviço Myway pode ser usado em computadores PC ou Mac, iPhones, iPads e smartphones Android.
Por fim, o widget Myway deverá dar acesso gratuito a 18 playlists temáticas que vão ser actualizadas regularmente, notícias sobre música, agenda dos próximos 20 concertos ou eventos musicais em Portugal. Este serviço de pode ser acedido através da tecla menu do comando usado na Zon Box.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
ISTO É QUE É "FAIR PLAY"...(carago)
Sabem porque é que o FC Porto não tem ciclismo ?
-- Porque é um desporto que não tem árbitro
Sabem quem é o melhor marcador do FC Porto ?
-- É o Vidoso. Em quase todos os jogos do FC Porto há um golo do Vidoso...
Diz o Pinto da Costa ao filho, que lhe pede dinheiro :
-- Nem penses !! Nem que viesses vestido de preto e com um apito na boca...
O que representa Pinto da Costa num autocarro com 40 árbitros ?
-- Ali Babá e os 40 ladrões
O que significa ANTAS ?
-- Associação Nacional de Todos os Árbitros Subornados
Qual é o concelho com mais portistas ?
-- É o conselho de arbitragem
-- Porque é um desporto que não tem árbitro
Sabem quem é o melhor marcador do FC Porto ?
-- É o Vidoso. Em quase todos os jogos do FC Porto há um golo do Vidoso...
Diz o Pinto da Costa ao filho, que lhe pede dinheiro :
-- Nem penses !! Nem que viesses vestido de preto e com um apito na boca...
O que representa Pinto da Costa num autocarro com 40 árbitros ?
-- Ali Babá e os 40 ladrões
O que significa ANTAS ?
-- Associação Nacional de Todos os Árbitros Subornados
Qual é o concelho com mais portistas ?
-- É o conselho de arbitragem
Octopus O HOMEM DO FMI...
Dominique Strauss Kahn foi vítima de uma conspiração construída ao mais alto nível por se ter tornado uma ameaça crescente aos grandes grupos financeiros mundiais. As suas recentes declarações como a necessidade de regular os mercados e as taxas de transacções financeiras, assim como uma distribuição mais equitativa da riqueza, assustaram os que manipulam, especulam e mandam na economia mundial.
Não vale a pena pronunciar-nos sobre a culpa ou inocência pelo crime sexual de que Dominique Strauss Kahn é acusado, os media já o lincharam. De qualquer maneira este caso criminal parece demasiado bem orquestrado para ser verdadeiro, as incongruências são muitas e é difícil acreditar nesta história.
O que interessa aqui salientar é: quem beneficia com a saída de cena de Strauss Kahn?
Convém lembrar que quando em 2007 ele foi designado para ser o patrão do FMI, foi eleito pelo o grupo do clube Bilderberg, do qual faz parte. Na altura, ele não representava qualquer "perigo" para as elites económicas e financeiras mundiais com as quais partilhava as mesmas ideias.
Em 2008, surge a crise financeira mundial e com ela, passados alguns meses, as vozes criticas quanto à culpa da banca mundial e à ao papel permissivo e até colaborante do governo norte-americano. Pouco a pouco, o director do FMI começou a demarcar-se da política seguida pelos seus antecessores e do domínio que os Estados Unidos sempre tiveram no seio da organização.
Ainda no início deste mês, passou despercebido nos media o discurso de Dominique Strauss Kahn. Ele estava agora bem longe do que sempre foi a orientação do FMI. Progressivamente o FMI estava a abandonar parte das suas grandes linhas de orientação: o controlo dos capitais e a flexibilização do emprego. A liberalização das finanças, dos capitais e dos mercados era cada vez mais, aos olhos de Strauss Kahn, a responsável pela proliferação da crise "made in America".
O patrão do FMI mostrava agora nos seus discursos uma via mais "suave" de "ajuda" financeira aos países que dela necessitavam, permitia um desemprego menor e um consumo sustentado, e que portanto não seria necessário recorrer às privatizações desenfreadas que só atrasavam a retoma económica. Claro que os banqueiros mundiais não viam com bons olhos esta mudança, achavam que esta tudo bem como sempre tinha estado, a saber: que a política seguida até então pelo FMI tinha tido os resultados esperados, isto é os lucros dos grandes grupos financeiros estavam garantidos.
Esta reviravolta era bem-vinda para economistas progressistas como Joseph Stiglitz que num recente discurso no Brooklings Institution, poderá ter dado a sentença de morte ao elogiar o trabalho do seu amigo Dominique Strauss Kahn. Nessa reunião Strauss Kahn concluiu dizendo: "Afinal, o emprego e a justiça são as bases da estabilidade e da prosperidade económica, de uma política de estabilidade e da paz. Isto são as bases do mandato do FMI. Esta é a base do nosso programa".
Era impensável o poder financeiro mundial aceitarum tal discurso, o FMI não podia transformar-se numa organização distribuidora de riqueza. Dominique Strauss Kahn tinha-se tornado num problema.
Recentemente tinha declarado: "Ainda só fizemos metade do caminho. temos que reforçar o controlo dos mercados pelos Estados, as políticas globais devem produzir uma melhor distribuição dos rendimentos, os bancos centrais devem limitar a expansão demasiado rápida dos créditos e dos preços imobiliários Progressivamente deve existir um regresso dos mercados ao estado".
A semana passada, Dominique Strauss Kahn, na George Washington University, foi mais longe nas suas declarações: "A mundialização conseguiu muitos resultados...mas ela também um lado sombrio: o fosso cavado entre os ricos e os pobres. Parece evidente que temos que criar uma nova forma de mundialização para impedir que a "mão invisível" dos mercados se torne num "punho invisível"".
Dominique Strauss Kahn assinou aqui a sua sentença de morte, pisou a alinha vermelha, por isso foi armadilhado e esmagado.
Oprah Winfrey despediu-se emocionada, 25 anos depois
A estrela de televisão norte-americana Oprah Winfrey despediu-se emocionada na quarta-feira do programa diário que apresentou nos últimos 25 anos, confessando que o público e o seu trabalho foram "o amor da sua vida.
No último programa do "The Oprah Winfrey Show", a apresentadora surgiu sem convidados ou surpresas, tendo antes dedicado os 60 minutos de que dispunha para se dirigir aos milhões de fãs, a quem agradeceu a sua fidelidade e de quem não se quis despedir definitivamente.
"Não digo adeus, só digo que espero que nos encontremos de novo", disse Oprah nos instantes que precederam o fim do seu "talk show", transmitido pela cadeia de televisão norte-americana ABC e exibido em Portugal pelo canal SIC Mulher.
Rainha de Inglaterra deixa Obama a brindar sozinho
Definitivamente, a visita dos Obama à Europa fica marcada por episódios insólitos. Desta vez, o presidente norte-americano teve um momento embaraçoso no banquete real.
Barack Obama quebrou involuntariamente o protocolo durante o banquete oferecido pela Raínha Isabel II, na terça-feira, em Londres, quando propôs um brinde em honra da monarca.
Estava Obama a começar a falar, quando a banda começou a tocar o hino britânico. Em vez de interromper o discurso, o presidente continuou o seu brinde, acabando por ser o único na sala a levantar o copo. Só no final do God Save the Queen é que a rainha e os outros convidados responderam ao brinde.
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