Em alturas de crise como esta, em que o país até teve de pedir ajuda externa, começam a circular muitos rumores e daí até se instalar o pânico vai um passo muito curto. A pergunta que, nesta fase, passa pela cabeça de muitos portugueses é: «Será que o meu dinheiro está seguro?». A Agência Financeira vai dar resposta às suas dúvidas e ajudá-lo a separar o que é mito do que é realidade.
Depósitos bancários: uma das crenças que circula entre os portugueses é que, se o Fundo Monetário Internacional (FMI) entrar em Portugal, como está prestes a acontecer, o dinheiro que têm depositado no banco pode estar em perigo. Não é bem assim. Para que os depósitos estivessem ameaçados era preciso que os bancos entrassem em bancarrota, o que não se perspectiva em Portugal.
Pelo contrário: a nossa banca, ao contrário de muitas na Europa, mostrou-se muito resistente à crise financeira que abalou o mundo desde 2008. Os bancos nacionais tinham pouca exposição ao chamado subprime (activos sem valor, considerados tóxicos) e por isso quase não foram beliscados na altura. O problema da banca nacional foi a situação das contas públicas, que acabou por contagiá-los, retirando-lhes acesso ao financiamento nos mercados, uma situação que tem sido contornada com os empréstimos que chegam do Banco Central Europeu (BCE).
Para garantir que a banca está sólida e assim continua, o capital das instituições está a ser reforçado e ainda ontem o Banco de Portugal deu ordens para que os bancos reforcem os seus capitais até ao final do ano.
Mesmo que algum dos bancos portugueses estivesse em apuros a este nível (veremos o que mostram os novos testes de stress), existe em Portugal em mecanismo chamado Fundo de Garantia dos Depósitos (FGD), que assegura o pagamento de até cem mil euros a cada cliente do banco, se este entrar em bancarrota e não conseguir devolver o dinheiro.
Certificados de Aforro e do Tesouro: estes são produtos de investimento que, no fundo, são títulos de dívida pública. Ou seja, ao comprá-los, os portugueses estão a emprestar dinheiro ao Estado, em troca de juros.
É aqui que reside algum risco, mas nada que deva motivar alarme. O que acontece é que, se o país entrar em incumprimento, estes produtos podem ser afectados.
O que é que isto quer dizer? Que aqui o Estado pode mudar as regras a meio do jogo, como já tinha feito com algumas linhas de Certificados de Aforro, cortando a taxa de juro. Se Portugal precisar de reestruturar a sua dívida, como já se fala para a Irlanda e Grécia, o Estado pode alterar o prazo de pagamento de juros ou mesmo a taxa de rendimento.
Consequências? Pode acontecer que as pessoas não recebam tanto quanto estavam à espera e não recebam na altura em que estavam a contar.
Reembosos de IRS: aqui continua a ser business as usual, ou seja, tudo como dantes. Há quem se questione se, à falta de dinheiro, o Fisco não devolverá o dinheiro dos impostos este ano, mas o Governo já garantiu que isso não está em cima da mesa.
O Ministério das Finanças assegurou ao «Diário Económico» que os reembolsos vão acontecer como no ano passado, ou seja, os contribuintes serão reembolsados, quando a isso tiverem direito.
E mais: para quem entregar a declaração pela Internet, o reembolso será feito num prazo de 20 dias.
Ora, desde o início do mês que a entrega pode ser feita por essa via para os contribuintes da 1ª fase, portanto, quem entregou nos primeiros dias pode contar com o dinheiro a partir de dia 20 de Abril.
Depósitos bancários: uma das crenças que circula entre os portugueses é que, se o Fundo Monetário Internacional (FMI) entrar em Portugal, como está prestes a acontecer, o dinheiro que têm depositado no banco pode estar em perigo. Não é bem assim. Para que os depósitos estivessem ameaçados era preciso que os bancos entrassem em bancarrota, o que não se perspectiva em Portugal.
Pelo contrário: a nossa banca, ao contrário de muitas na Europa, mostrou-se muito resistente à crise financeira que abalou o mundo desde 2008. Os bancos nacionais tinham pouca exposição ao chamado subprime (activos sem valor, considerados tóxicos) e por isso quase não foram beliscados na altura. O problema da banca nacional foi a situação das contas públicas, que acabou por contagiá-los, retirando-lhes acesso ao financiamento nos mercados, uma situação que tem sido contornada com os empréstimos que chegam do Banco Central Europeu (BCE).
Para garantir que a banca está sólida e assim continua, o capital das instituições está a ser reforçado e ainda ontem o Banco de Portugal deu ordens para que os bancos reforcem os seus capitais até ao final do ano.
Mesmo que algum dos bancos portugueses estivesse em apuros a este nível (veremos o que mostram os novos testes de stress), existe em Portugal em mecanismo chamado Fundo de Garantia dos Depósitos (FGD), que assegura o pagamento de até cem mil euros a cada cliente do banco, se este entrar em bancarrota e não conseguir devolver o dinheiro.
Certificados de Aforro e do Tesouro: estes são produtos de investimento que, no fundo, são títulos de dívida pública. Ou seja, ao comprá-los, os portugueses estão a emprestar dinheiro ao Estado, em troca de juros.
É aqui que reside algum risco, mas nada que deva motivar alarme. O que acontece é que, se o país entrar em incumprimento, estes produtos podem ser afectados.
O que é que isto quer dizer? Que aqui o Estado pode mudar as regras a meio do jogo, como já tinha feito com algumas linhas de Certificados de Aforro, cortando a taxa de juro. Se Portugal precisar de reestruturar a sua dívida, como já se fala para a Irlanda e Grécia, o Estado pode alterar o prazo de pagamento de juros ou mesmo a taxa de rendimento.
Consequências? Pode acontecer que as pessoas não recebam tanto quanto estavam à espera e não recebam na altura em que estavam a contar.
Reembosos de IRS: aqui continua a ser business as usual, ou seja, tudo como dantes. Há quem se questione se, à falta de dinheiro, o Fisco não devolverá o dinheiro dos impostos este ano, mas o Governo já garantiu que isso não está em cima da mesa.
O Ministério das Finanças assegurou ao «Diário Económico» que os reembolsos vão acontecer como no ano passado, ou seja, os contribuintes serão reembolsados, quando a isso tiverem direito.
E mais: para quem entregar a declaração pela Internet, o reembolso será feito num prazo de 20 dias.
Ora, desde o início do mês que a entrega pode ser feita por essa via para os contribuintes da 1ª fase, portanto, quem entregou nos primeiros dias pode contar com o dinheiro a partir de dia 20 de Abril.
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