sexta-feira, 15 de abril de 2011

CARTA ABERTA

Dr. Mário Soares,
Sou um cidadão que trabalha, paga impostos, para que o senhor e todos os restantes políticos de Portugal andem na boa vida.
Há dias, ouvi o senhor, doutamente nas TV's, a avisar o povo português para que não se pusesse com greves, porque ainda ia ser pior.
Depois ouvi o senhor António José Seguro, revoltar-se contra os impostos e colocar-se ao lado do povo.
Ouvi o senhor perguntar onde estava a alternativa ao aumento de impostos, e aqui estou eu para lhe dar a alternativa.
Como o senhor Mário Soares pediu que alguém lhe desse alternativas à subida de impostos, aqui lhe deixo 10 medidas que me vieram à mente assim, de repente:
1 - Acabar com as pensões vitalícias e restantes mordomias de todos os ex-presidentes da República (os senhores foram Presidentes, receberam os seus salários pelo serviço prestado à Pátria, não têm de ter benesses por esse facto);
2 - Acabar com as pensões vitalícias e/ou pensões em vigor dos primeiros-ministros, ministros, deputados e outros quadros (os deputados receberam o seu ordenado aquando da sua actividade como tal, não têm nada que ter pensões vitalícias nem serem reformados ao fim de 12 anos; quando muito recebem uma percentagem na reforma, mas aos 65 anos de idade como os restantes portugueses - veja-se o caso de António Seguro que na casa dos 40 anos de idade já tem direito a reforma da Assembleia da República);
3 - Reduzir o nº de deputados para 100;
4 - Reduzir o número de ministérios e secretarias de estado, institutos e outras entidades criadas artificialmente, algumas desnecessárias e muitas vezes até redundantes, apenas para dar emprego aos "boys";
5 - Acabar com as mordomias na Assembleia da República e no Governo, e ao invés de andarem em carros de luxo, andarem em viaturas mais baratas, ou de transportes públicos, como nos países ricos do Norte da Europa (no dia em que se anunciou o aumento dos impostos por falta de dinheiro, o Estado adquiriu uma viatura na ordem dos 140 mil ? para os VIP's que nos hão-de visitar);
6 - Acabar com os subsídios de reintegração social atribuídos aos vereadores, aos presidentes de Câmara, e outras entidades (multiplique-se o número de vereadores existentes pelo número de municípios e veja-se a enormidade e imoralidade que por aí grassa);
7 - Acabar com as reformas múltiplas, sendo que um cidadão só poderá ter uma única reforma (ao invés de duas e três, como muitos têm);
8 - Criar um tecto para as reformas, sendo que nenhuma poderá ser maior que a do Presidente da República;
9 - Acabar com o sigilo bancário;
10 - Criar um quadro da administração do Estado, de modo a que quando um governo mude, não mudem centenas de lugares na administração do Estado;
Com estas simples 10 medidas, a classe política. 

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