O primeiro-ministro Russo, em declarações à televisão estatal, defendeu que as palavras de Hillary Clinton sobre as eleições do passado domingo na Rússia, "terão dado apoio à oposição para dar início aos protestos". A secretária de Estado Norte-Americana terá sugerido, esta semana, uma investigação à suposta adulteração dos resultados do sufrágio.
Putin salientou que as críticas de Hillary Clinton surgiram "ainda antes de receber os relatórios dos observadores internacionais". Para o primeiro-ministro Russo as afirmações da secretaria de Estado Norte-Americana são uma "intromissão estrangeira" num assunto da nação Russa.
Entretanto, as manifestações contra o partido de Putin, o vencedor das eleições, continuam. A contestação até já chegou as redes sociais. No facebook, cerca de 20 mil pessoas já se inscreveram numa manifestação agendada para o próximo sábado em Moscovo. O movimento contestatário tem o nome de "Sábado na Praça da Revolução".
As manifestações já mereceram um comentário por parte de Vladmir Putin. O primeiro-ministro Russo terá dito que "as pessoas têm o direito de expressar a sua opinião" mas que as autoridades terão de intervir se os manifestantes "quebrarem as regras de protesto".
Recorde-se que as eleições do último domingo na Rússia foram contestadas pela oposição, já que alegadamente ficaram marcadas por fraudes. A semana, em território Russo, tem sido de forte protesto. Em Moscovo e São Petersburgo, milhares de manifestantes têm pedido a demissão de Vladmir Putin.
Apesar de ter vencido as eleições, o primeiro-ministro Russo não deixou de reconhecer que o partido perdeu um número importante de votantes em relação as eleições anteriores. Putin já prometeu, inclusivamente, algumas alterações como, por exemplo, remodelações no governo.
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