Em agosto, o Internet Explorer 9 era apontado como o mais efetivo no bloqueio às ameaças encontradas na Web, mas um novo estudo refere o Chrome como aquele que oferece maior proteção aos seus utilizadores.
A análise comparativa foi encomendada pela Google à Accuvant, que garante ter tido toda a liberdade e autonomia relativamente às métricas a utilizar e às conclusões tiradas.
A avaliação compara Internet Explorer, Chrome e Firefox, os três browsers mais utilizados, analisando aspetos como a capacidade de impedir ataques, deteção de links maliciosos e outras funcionalidades de segurança.
A equipa da Accuvant diz ter usado uma metodologia "diferente e mais abrangente" do que as que têm sido utilizadas em estudos semelhantes, comparando os navegadores numa "abordagem por camadas", tendo em conta a arquitetura de segurança e as técnicas "anti-ataque".
Desta forma, no lugar de contabilizarem o número de falhas corrigidas ou o tempo gasto para lançar atualizações, os autores dizem ter examinado os resultados práticos das funcionalidades incluídas de origem nos browsers perante vários tipos de exploits.
Perante os resultados, a Accuvant refere que o serviço de blacklisting oferecido pelos três browsers impedirá poucos ataques. Tanto o Chrome como o Internet Explorer integram tecnologia contra ataques "state-of-the-art", mas o Firefox fica atrás neste critério por não oferecer o que é conhecido como "JIT hardening".
A Google e a Microsoft implementam o mesmo conjunto de tecnologias nos seus navegadores, mas no caso do Chrome tanto a arquitectura de plug-in como a de sandbox estão integradas de uma forma mais abrangente. "Por isso acreditamos que o Google Chrome é o browser mais seguro contra ataques", pode ler-se nas conclusões da análise.
Refira-se que, em agosto, num estudo realizado pelo NSS Labs, foi o Internet Explorer, na sua versão 9, a mostrar os melhores resultados no bloqueio a malware, com um resultado de 99,2%, face aos 13,2% do segundo classificado, o Chrome 12.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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