A aproximação de um asteróide do tamanho do Yu55 será a maior verificada em mais de 30 anos e um evento que não se voltará a repetir antes de 2028. Semelhante só voltará a acontecer quando o asteróide 2001 WN5 passar pela Terra a uma distância de cerca de 230.000 quilómetros.
Astrónomos de todo o mundo já se estão a preparar, para estudar o corpo celeste, quando este passar na órbita da Lua.
Mesmo com céu limpo, o asteróide não é visível a olho nu, sendo por isso necessário um telescópio para saber mais sobre a sua superfície e composição química.
O asteróide está a dirigir-se na direção do Sol o que fará com que haja demasiada luminosidade para o observar, com um microscópio óptico ou infravermelho, até ao dia em que estará mais próximo do planeta.
"Muitos asteróides que nós vemos estão tão longe que só conseguimos tirar algumas informações através do reflexo da sua luz", disse Kevin Yates do Centro Nacional Espacial de Leicester, ao jornal The Guardian.
"O facto deste asteróide estar cada vez mais perto permite-nos fazer outro tipo de observações, como tirar detalhes sobre a superfície e sobre a sua assinatura química, através da observação dos minerais que o constituem", explicou Yates.
O asteróide, classificado como de classe C, foi observado no ano passado, por um telescópio, em Arecibo, Porto Rico, e segundo os astrónomos, é circular e tem uma superfície escura, o que indica que pode ser rico em carbono.
Prevê-se que o asteróide Yu55 passe perto de Vénus em 2029, perturbando a sua órbita, e que passe novamente na Terra em 2041.
A passagem de um asteróide na Terra, a uma distância tão reduzida, acontecerá em 2094 e, segundo as previsões, passará a 269.000 quilómetros de distância.
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