Um inglês, taxista de 61 anos, tornou-se a primeira pessoa mumificada em três mil anos, cumprindo o método utilizado para os faraós no antigo Egipto.
Alan Billis, natural de Torquay, no sudeste da Inglaterra, faleceu em Janeiro, vítima de um cancro do pulmão. Antes de morrer comprometeu-se a doar o corpo à ciência, com o objectivo de ser mumificado.
Em declarações ao Channel 4, que produziu um documentário sobre esta técnica, o próprio Billis explica que a intenção é ajudar a ciência: «Se não funcionar, não é o fim do mundo. Para mim, não muda nada. Não vou perceber».
Uma equipa liderada pelo médico forense Peter Vanezis extraiu todos os órgãos de Billis, excepto o coração e o cérebro, e submergiu o corpo num banho de sais especiais durante um mês. O corpo passou posteriormente por um processo de secagem numa câmara especial do Instituto Médico Legal de Sheffield e foi envolvido em vendas de linho para permitir a continuidade do projecto, conservar os membros intactos e mantê-lo afastado da luz e dos insectos, informa a agência AFP.
O processo seguiu os ensinamentos de Stephen Buckley, químico da Universidade de York, que estuda há quase 20 anos a arte da mumificação. Uma das suas descobertas foi a de que, ao contrário da crença popular, as múmias não tinham o cérebro retirado pelo nariz.
Alan Billis, natural de Torquay, no sudeste da Inglaterra, faleceu em Janeiro, vítima de um cancro do pulmão. Antes de morrer comprometeu-se a doar o corpo à ciência, com o objectivo de ser mumificado.
Em declarações ao Channel 4, que produziu um documentário sobre esta técnica, o próprio Billis explica que a intenção é ajudar a ciência: «Se não funcionar, não é o fim do mundo. Para mim, não muda nada. Não vou perceber».
Uma equipa liderada pelo médico forense Peter Vanezis extraiu todos os órgãos de Billis, excepto o coração e o cérebro, e submergiu o corpo num banho de sais especiais durante um mês. O corpo passou posteriormente por um processo de secagem numa câmara especial do Instituto Médico Legal de Sheffield e foi envolvido em vendas de linho para permitir a continuidade do projecto, conservar os membros intactos e mantê-lo afastado da luz e dos insectos, informa a agência AFP.
O processo seguiu os ensinamentos de Stephen Buckley, químico da Universidade de York, que estuda há quase 20 anos a arte da mumificação. Uma das suas descobertas foi a de que, ao contrário da crença popular, as múmias não tinham o cérebro retirado pelo nariz.
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