O gigante dos semicondutores está a alterar a forma como faz pesquisa e desenvolvimento. Foi o próprio Justin Rattner, diretor de tecnologia da Intel, que admitiu que os "engenheiros da empresa ficam sem resposta quando perguntamos o que é que as pessoas gostam", adicionando que "o modo tradicional de desenvolvimento dos produtos da Intel resultou durante muito tempo, mas tem de mudar para responder melhor às expectativas dos utilizadores".
A Intel está a investir em estudos do comportamento dos utilizadores e a contratar especialistas em ciência sociais para definir como pode criar produtos que criem uma experiência muito positiva para os utilizadores finais.
Rattner referiu diretamente o exemplo da Apple: "O futuro não é mais velocidade e mais informação. Steve Jobs percebeu melhor do que ninguém essa realidade", adicionando que "a compra de produtos tem, cada vez mais, a ver com as pessoas e não com a tecnologia propriamente dita".
No entanto, esta nova abordagem não significa que a Intel vai tomar decisões com base na intuição dos investigadores ou dirigentes, já que, segundo o CTO da Intel, a empresa está a "desenvolver métricas para medir estes estudos baseados na experiência do utilizador".
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