quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Universidade do Porto introduz ferramenta de detecção de plágio

A Universidade do Porto começou a utilizar uma ferramenta digital de prevenção de plágio, que permite detectar material reproduzido apoiada em bases de dados internacionais, disse à Lusa, esta segunda-feira, a responsável operacional.

Como explicou a responsável do departamento de Novas Tecnologias da Universidade do Porto (UP), Isabel Martins, a ferramenta Turnitin «é um software de detecção de originalidade de trabalhos académicos», que permite a integração na plataforma Moodle, utilizada pela UP e por várias outras instituições em Portugal.

«Os professores devem disponibilizar o trabalho nesse formato aos estudantes, para que eles possam submeter os seus trabalhos e, de uma forma formativa, irem avaliando e comparando com bases de dados já existentes para verificarem se há plágio nos trabalhos que estão a submeter para que [os alunos] possam reformular», afirmou Isabel Martins.

A UP vai promover uma sessão de divulgação do programa na próxima quarta-feira e explica, no texto publicado na página da universidade, que «não pretende servir a ¿caça¿ ao plágio, mas antes alertar e consciencializar a comunidade académica da UP para os riscos associados àquela prática».

A universidade fez uma experiência de 30 dias, seguida de uma demonstração por um responsável do programa, o que, depois de pesados os pontos a favor e contra, levou ao licenciamento da ferramenta por um ano «para ver qual será a reacção da comunidade académica», disse Isabel Martins.

A responsável do departamento de Novas Tecnologias salientou que não pretendem fazer com que seja punitiva, mas sim de uso formativo.O Turnitin não funciona por defeito, sendo necessário que o professor responsável escolha aplicar o software na unidade curricular que lecciona.

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