Haverá zona da cidade de Lisboa que guarde nas suas memórias tantas histórias de amor, e pecado, encontros e desencontros? Aceite a nossa sugestão e passe o Dia dos Namorados, na Pensão Amor, no Cais do Sodré. Apresentamos ainda um circuito alternativo, para desfrutar nas primeiras horas do dia, ao acordar...
Há muitos anos, o bairro do Cais do Sodré servia de "porto de abrigo" a muitos marinheiros que aqui chegavam de todo o mundo, em grandes navios, à procura de mantimentos e diversão.
Mas nem sempre terá sido essa a principal fonte de rendimento desta zona.
Por este edifício pombalino, construído na época pós-terramoto, inicialmente para habitação, passaram vários tipos de "inquilinos". É, porém, com a chegada dos milhares de homens fardados que se gera uma nova dinâmica e consequente má conotação. Para satisfazer as necessidades dos embarcadiços, abriram-se lojas, restaurantes e também os bares, a maioria com os nomes dos portos dos locais de origem de onde chegavam os barcos: Jamaica, Tóquio e Roterdão. Com esta gente, "sedenta" de diversão, chega também a prostituição e com ela a necessidade de arranjar alojamentos.
Por isso, uma série de edifícios foram transformados em "pensões de alta rotação", de aluguer à hora, que serviam para este tipo de práticas. Até que um dia os navios deixarem de vir e os marinheiros procuraram outros destinos, deixando o Cais do Sodré "perdido" e abandonado...
A esta "má sorte" seguiram-se outros capítulos, todos povoados por novas "personagens". A Pensão Amor é um bom exemplo da história atual do Cais do Sodré.
"Não alugamos quartos para dormir"
Se os apaixonados estão à espera de passar aqui toda a noite, desenganem-se. Podem sim, passar uma boa parte dela, aproveitando para se divertirem e descobrirem os diversos espaços que compõem a Pensão Amor. Mas quando chegar a hora de dormir, aceite a sugestão de José Carlos Queirós Carvalho, 46 anos, administrador da empresa Mainside Investiments (VER CAIXA) e reserve quarto no hotel vizinho. Agora que está esclarecido, vamos contar-lhe o que aqui se passa.
"Pegar num edifício que tem uma história, uma vida e um passado e dar-lhe um uso diferente" foi um dos principais objetivos da empresa Mainside Investiments, responsável pelo projeto da pensão do amor.
Ler mais: http://aeiou.visao.pt/o-circuito-do-amor=f646228#ixzz1mMIexWQW
Há muitos anos, o bairro do Cais do Sodré servia de "porto de abrigo" a muitos marinheiros que aqui chegavam de todo o mundo, em grandes navios, à procura de mantimentos e diversão.
Mas nem sempre terá sido essa a principal fonte de rendimento desta zona.
Por este edifício pombalino, construído na época pós-terramoto, inicialmente para habitação, passaram vários tipos de "inquilinos". É, porém, com a chegada dos milhares de homens fardados que se gera uma nova dinâmica e consequente má conotação. Para satisfazer as necessidades dos embarcadiços, abriram-se lojas, restaurantes e também os bares, a maioria com os nomes dos portos dos locais de origem de onde chegavam os barcos: Jamaica, Tóquio e Roterdão. Com esta gente, "sedenta" de diversão, chega também a prostituição e com ela a necessidade de arranjar alojamentos.
Por isso, uma série de edifícios foram transformados em "pensões de alta rotação", de aluguer à hora, que serviam para este tipo de práticas. Até que um dia os navios deixarem de vir e os marinheiros procuraram outros destinos, deixando o Cais do Sodré "perdido" e abandonado...
A esta "má sorte" seguiram-se outros capítulos, todos povoados por novas "personagens". A Pensão Amor é um bom exemplo da história atual do Cais do Sodré.
Entrada da Pensão Amor pela Rua Nova do Carvalho
"Não alugamos quartos para dormir"
Se os apaixonados estão à espera de passar aqui toda a noite, desenganem-se. Podem sim, passar uma boa parte dela, aproveitando para se divertirem e descobrirem os diversos espaços que compõem a Pensão Amor. Mas quando chegar a hora de dormir, aceite a sugestão de José Carlos Queirós Carvalho, 46 anos, administrador da empresa Mainside Investiments (VER CAIXA) e reserve quarto no hotel vizinho. Agora que está esclarecido, vamos contar-lhe o que aqui se passa.
"Pegar num edifício que tem uma história, uma vida e um passado e dar-lhe um uso diferente" foi um dos principais objetivos da empresa Mainside Investiments, responsável pelo projeto da pensão do amor.
Ler mais: http://aeiou.visao.pt/o-circuito-do-amor=f646228#ixzz1mMIexWQW
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