Tinha três meses quando teve a sua primeira convulsão, nos anos seguintes o número aumentou e Charlotte Figi chegava a ter 300 ataques por semana.
Aos dois anos já tomava sete comprimidos por dia e aos dois anos e meio chegou o diagnóstico: Síndrome de Dravet, também conhecida como epilepsia mioclónica juvenil. Mais tarde, já Charlotte tinha cinco anos, os seus pais decidiram experimentar um tratamento com marijuana.
Ao pesquisar a doença da filha na Internet, o pai descobriu um caso de um rapaz com o mesmo diagnóstico que estava a melhorar graças ao uso de marijuana. E, ainda que os médicos tenham desaconselhado o tratamento, os pais conseguiram as duas autorizações necessárias para poderem administrar a substância à filha.
Neste caso, optou-se por usar a marijuana em óleo. Após a primeira utilização, a criança não teve convulsões durante uma semana.
Actualmente, com seis anos, Charlotte ingere, misturado com a comida, o óleo de marijuana duas vezes por dia, o que lhe reduziu os ataques a duas ou três vezes por semana. Agora, até já anda de bicicleta.
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