terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Quanto nos vai custar 2012


O esforço vai valer a pena." A frase, recheada de otimismo, foi dita pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, na sua mensagem de Natal aos portugueses. Mas transmitirá uma certeza ou apenas um desejo? O esforço, sabe-se já, vai ser mais pesado em 2012, o ano em que, devido à recessão o Produto Interno Bruto (PIB) encolherá 3 por cento.
As previsões da troika que nos acompanha desde abril de 2011 deixam antever um ano de sacrifícios: o desemprego deverá aumentar para 13,7% e o consumo privado contrair-se-á 4,1 por cento.
Os portugueses, sem perspetivas de aumentos salariais ou mesmo com as remunerações diminuídas, vão perder poder de compra, com uma inflação de 3,3 por cento. Poucos bens de consumo deverão escapar aos aumentos de preços, seja por via do agravamento de impostos, seja pela subida do custo da energia, dos transportes e das matérias-primas.
A estes fatores juntam-se as políticas que nos vão obrigar a trabalhar mais, com menos direitos no que diz respeito ao subsídio de desemprego ou às indemnizações por despedimento, por exemplo.
Vai valer a pena? Vamos ver.
Por agora, saiba quanto 2012 lhe vai pesar no bolso (clique em cada área para conhecer os aumentos respetivos):

  • Em casa
  • No consumo
  • Na educação
  • Nos impostos
  • Na estrada
  • Na saúde
  • No trabalho


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