terça-feira, 17 de janeiro de 2012

10 mitos sobre a procura de trabalho.


Há uma série de ideias feitas sobre a forma como se deve encarar a procura de trabalho. No entanto, muitas delas são quase mitos urbanos que urge desmontar para que a busca possa terminar em sucesso. Alison Green identifica os mitos e explica o que passa na realidade.
1. Mito: Precisa de bons conhecimentos para arranjar um emprego.
Facto: Os conhecimentos ajudam, mas não são determinantes. Há muita gente que consegue trabalho respondendo a anúncios, enviando currículos ou indo a entrevistas.

2. Mito: Ninguém lê cartas de apresentação
Facto: Uma carta de apresentação escrita de forma correta e cativante pode garantir-lhe, no mínimo, uma entrevista com um potencial empregador. Haverá muitos que não dão importância a estas formalidades, mas quem procura trabalhão nunca saberá quais os que se importam ou não, certo? Não dá muito trabalho e pode ser de grande utilidade.

3. Mito: Empregadores vão responder de imediato se estiverem interessados.
Facto: Não é verdade. Muitas empresas demoram semanas, às vezes até meses, até contactarem os candidatos selecionados. Os motivos? Muitas vezes esperam até ao final do período definido no anúncio para poderem escolher melhor, ou por questões de trabalho que se tornam mais prementes. Por isso, não desespere se não obtiver uma resposta dois ou três dias depois de ter enviado a sua candidatura.

4. Mito: Num mercado saturado, quem procura emprego deve encontrar formas criativas para se fazer notar.
Facto: Se deseja destacar-se dos restantes, escreva uma boa carta de apresentação e faça um currículo que demonstre a sua experiência na área que está a empregar. Designs estranhos, mandar emails noturnos, currículos em vídeo e outras gracinhas não vão disfarçar a falta de habilitações para o trabalho.

5. Mito: Não se preocupe em procurar emprego durante as férias.
Facto: Sabia que Dezembro é um mês muito forte em contratações? E que durante o Verão há sempre muitos postos a preencher, mesmo que temporários? Não descure nenhuma época do ano, até porque durante as férias a competição com outras pessoas que procuram emprego é menor.

6. Mito: O seu currículo não deve ir além de uma página
Facto: De facto, no passado, os currículos não deviam ir além de uma página. Mas os tempos mudaram e os mais longos são bastante comuns. Obviamente que não se pede nenhuma lista telefónica, mas revelar toda a sua experiência profissional em duas ou três páginas não é nada que o vá prejudicar.

7. Mito: Baixar as suas exigências salariais fará de si um melhor candidato.
Facto: Quem está a empregar busca a melhor pessoa para o cargo em questão, dentro dos limites que pode pagar. Não vão preferir alguém só porque pede menos dinheiro que os restantes. Até pode ser visto como falta de ambição.

8. Mito: Quem o entrevista sabe exatamente o que está a fazer
Facto: Os entrevistadores deviam, sempre, estar por dentro de todos os detalhes da função a que uma pessoa se candidata. Mas a verdade é que muitos deles são inexperientes e têm apenas uma vaga noção do que se faz na função a preencher. Por isso, muitas vezes fazem perguntas disparatadas e chegam a ser rudes.

9. Mito: Para ganhar vantagem deve telefonar logo a seguir ao envio da sua candidatura
Facto: A maior parte dos empregadores dir-lhe-ão que estes telefonemas não o vão ajudam e até podem ser prejudiciais. Atualmente, há centenas de pessoas a concorrerem à mesma vaga. Imagine que todas se lembram de telefonar após a candidatura. Alguém na empresa visada não faria outra coisa senão atender chamadas.

10. Mito: Os empregadores apenas verificam as referências que se lhe são fornecidas pelos candidatos.
Facto: O mundo é uma aldeia. Podem ligar a alguém que já trabalhou consigo, antigos chefes, enfim, algo que os ajude a escolher melhor e a detetar omissões. A listagem de referência que o candidato fornece é meramente indicativa. O empregador tem sempre meios para saber mais alguma coisa sobre a pessoa em causa.

Fonte:10 mitos D.R. * 11/01/2012 | 12:06 | Dinheiro Vivo

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