Há
uma série de ideias feitas sobre a forma como se deve encarar a procura de
trabalho. No entanto, muitas delas são quase mitos urbanos que urge desmontar
para que a busca possa terminar em sucesso. Alison
Green identifica os mitos e
explica o que passa na realidade.
1. Mito:
Precisa de bons conhecimentos para arranjar um
emprego.
Facto: Os conhecimentos
ajudam, mas não são determinantes. Há muita gente que consegue trabalho
respondendo a anúncios, enviando currículos ou indo a entrevistas.
2. Mito:
Ninguém lê cartas de apresentação
Facto: Uma carta de
apresentação escrita de forma correta e cativante pode garantir-lhe, no mínimo,
uma entrevista com um potencial empregador. Haverá muitos que não dão
importância a estas formalidades, mas quem procura trabalhão nunca saberá quais
os que se importam ou não, certo? Não dá muito trabalho e pode ser de grande
utilidade.
3. Mito:
Empregadores vão responder de imediato se estiverem
interessados.
Facto: Não é verdade. Muitas
empresas demoram semanas, às vezes até meses, até contactarem os candidatos
selecionados. Os motivos? Muitas vezes esperam até ao final do período definido
no anúncio para poderem escolher melhor, ou por questões de trabalho que se
tornam mais prementes. Por isso, não desespere se não obtiver uma resposta dois
ou três dias depois de ter enviado a sua candidatura.
4. Mito:
Num mercado saturado, quem procura emprego deve encontrar formas criativas para
se fazer notar.
Facto: Se deseja destacar-se
dos restantes, escreva uma boa carta de apresentação e faça um currículo que
demonstre a sua experiência na área que está a empregar. Designs estranhos,
mandar emails noturnos, currículos em vídeo e outras gracinhas não vão disfarçar
a falta de habilitações para o trabalho.
5. Mito:
Não se preocupe em procurar emprego durante as
férias.
Facto: Sabia que Dezembro é
um mês muito forte em contratações? E que durante o Verão há sempre muitos
postos a preencher, mesmo que temporários? Não descure nenhuma época do ano, até
porque durante as férias a competição com outras pessoas que procuram emprego é
menor.
6. Mito:
O seu currículo não deve ir além de uma página
Facto: De facto, no passado,
os currículos não deviam ir além de uma página. Mas os tempos mudaram e os mais
longos são bastante comuns. Obviamente que não se pede nenhuma lista telefónica,
mas revelar toda a sua experiência profissional em duas ou três páginas não é
nada que o vá prejudicar.
7. Mito:
Baixar as suas exigências salariais fará de si um melhor
candidato.
Facto: Quem está a empregar
busca a melhor pessoa para o cargo em questão, dentro dos limites que pode
pagar. Não vão preferir alguém só porque pede menos dinheiro que os restantes.
Até pode ser visto como falta de ambição.
8. Mito:
Quem o entrevista sabe exatamente o que está a fazer
Facto: Os entrevistadores
deviam, sempre, estar por dentro de todos os detalhes da função a que uma pessoa
se candidata. Mas a verdade é que muitos deles são inexperientes e têm apenas
uma vaga noção do que se faz na função a preencher. Por isso, muitas vezes fazem
perguntas disparatadas e chegam a ser rudes.
9. Mito:
Para ganhar vantagem deve telefonar logo a seguir ao envio da sua
candidatura
Facto: A maior parte dos
empregadores dir-lhe-ão que estes telefonemas não o vão ajudam e até podem ser
prejudiciais. Atualmente, há centenas de pessoas a concorrerem à mesma vaga.
Imagine que todas se lembram de telefonar após a candidatura. Alguém na empresa
visada não faria outra coisa senão atender chamadas.
10. Mito:
Os empregadores apenas verificam as referências que se lhe são fornecidas pelos
candidatos.
Facto: O mundo é uma aldeia.
Podem ligar a alguém que já trabalhou consigo, antigos chefes, enfim, algo que
os ajude a escolher melhor e a detetar omissões. A listagem de referência que o
candidato fornece é meramente indicativa. O empregador tem sempre meios para
saber mais alguma coisa sobre a pessoa em causa.
Fonte:10
mitos D.R. * 11/01/2012
| 12:06 | Dinheiro Vivo
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